A análise do relatório de novembro de 2025 do fundo RBR Properties (RBRP11) destaca como principal novidade a locação do último espaço de escritórios que estava vago no Edifício River One. O novo contrato foi assinado com uma empresa do setor de seguros, elevando a ocupação da torre de escritórios do ativo para 94,0%. Esta nova locação foi o principal fator para a redução da vacância física consolidada do fundo, que caiu de 9,22% em outubro para 8,51% em novembro.
Apesar da redução na vacância física, a vacância financeira do fundo apresentou um aumento no período, passando de 16,60% para 19,02%. Esse movimento é explicado pelo fato de que novos contratos de locação, como o recém-assinado no River One, costumam incluir períodos de carência ou descontos iniciais, o que impacta a receita do imóvel temporariamente, mesmo que o espaço já esteja fisicamente ocupado. O próprio Edifício River One viu sua vacância financeira subir de 10,24% para 15,70% no mês.
A distribuição de rendimentos foi mantida em R$ 0,40 por cota, o mesmo valor do mês anterior. O resultado do fundo em novembro foi de R$ 0,39 por cota, ligeiramente abaixo do valor distribuído, o que levou a um pequeno consumo da reserva acumulada. Em outubro, o resultado havia sido de R$ 0,42 por cota, superior à distribuição. A gestora mantém a projeção de dividendos de R$ 0,42 por cota para o primeiro semestre de 2026.
A projeção de dividendo potencial, que considera a ocupação dos espaços vagos e o fim das carências, subiu de R$ 0,52 para R$ 0,53 por cota. Essa pequena alteração reflete a nova locação no River One (diminuindo o potencial de receita de novos aluguéis nesse ativo) e o avanço dos cronogramas de fim de descontos em outros contratos. A gestão ressalta que segue trabalhando na locação dos ativos totalmente vagos, como o Edifício Venezuela (RJ) e o recém-entregue Edifício Jacks Rabinovich (SP).