MXRF11

MAXI RENDA FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FII - RESPONSABILIDADE LIMITADA

CNPJ: 97.521.225/0001-25
Gestor: BTG PACTUAL SERVICOS FINANCEIROS S/A DTVM (59.281.253/0001-23)

Relatório Gerencial

Ativo
Referência 30/09/2025
Entrega 06/11/2025 19:04

Relatórios

Resumo

A análise do relatório de setembro de 2025 do fundo imobiliário Maxi Renda FII (MXRF11) revela um mês de intensa movimentação e reciclagem da carteira por parte da gestão, contrastando com um período mais calmo em agosto. A distribuição de rendimentos foi mantida em R$ 0,10 por cota, mas a composição do resultado que permitiu esse pagamento teve mudanças importantes.

Setembro foi marcado por uma forte atividade de gestão de portfólio. O fundo vendeu um volume expressivo de R$ 189 milhões em CRIs, gerando um resultado de R$ 6 milhões entre ganhos de capital e reconhecimento de correção monetária. Segundo a gestora, essa movimentação foi crucial para sustentar os rendimentos em um mês com receita nula vinda das permutas financeiras e com os efeitos de uma inflação mais baixa nos meses anteriores. Em contraste, em agosto, as permutas haviam gerado uma receita de R$ 5,9 milhões.

O caixa gerado pelas vendas foi em grande parte reinvestido. O fundo adquiriu R$ 89 milhões em três novos CRIs (KSM Nova Milano, Pôr do Sol Sênior e JK Square) com taxas de aquisição atrativas, como IPCA + 10,00%. Além disso, houve uma alocação relevante de R$ 168 milhões na subscrição de cotas de três outros FIIs (LPLP11, GARE11 e XPHR Sub). Essa movimentação elevou a participação de FIIs na carteira de 11,2% em agosto para 14,9% em setembro.

A gestora deu destaque especial à alocação no FII GARE11, um fundo de ativos reais, explicando que a entrada na oferta ocorreu em conjunto com o pré-pagamento de CRIs da carteira (Mateus Sub e BRF Sub). Essa ação permitiu ao fundo realizar um ganho de mais de R$ 3 milhões em correção monetária acumulada e destravar posições que, se vendidas a mercado, gerariam prejuízo. A estratégia é usar a liquidez do GARE11 para, futuramente, reinvestir os recursos em novos CRIs em condições mais favoráveis.

O resultado caixa do mês foi de R$ 0,1015 por cota, ligeiramente acima do valor distribuído. A reserva de correção monetária acumulada sofreu uma redução, passando de R$ 28,08 milhões (R$ 0,0642/cota) em agosto para R$ 24,30 milhões (R$ 0,0556/cota) em setembro, refletindo o ganho de capital realizado com a venda dos CRIs. Por fim, o fundo vendeu um imóvel que havia recebido como execução de garantia do CRI Thorp, com um prejuízo de R$ 400 mil, justificando a venda para eliminar despesas mensais e reinvestir o valor em ativos que geram receita.

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