A análise do relatório de outubro de 2025 do fundo Mauá Capital Recebíveis Imobiliários (MCCI11), com dados referentes a setembro, aponta para a manutenção da distribuição de rendimentos em R$ 1,00 por cota. Este valor, no entanto, foi superior ao resultado gerado no mês, que foi de R$ 0,83 por cota. Para complementar a distribuição, o fundo utilizou R$ 0,17 por cota de suas reservas acumuladas, que ao final do período totalizavam R$ 0,36 por cota. Comparado ao mês anterior, quando as reservas eram de R$ 0,53 por cota, nota-se uma continuidade no consumo para sustentar o patamar de dividendos.
A gestão informou no relatório que não houve nenhuma alocação ou movimentação relevante na carteira durante o mês. No entanto, os dados de alocação de ativos indicam uma mudança na composição do portfólio. A posição em caixa foi reduzida de 8% para 3%, enquanto a alocação em outros fundos imobiliários de CRI aumentou de 9% para 12%. A carteira de FIIs passou a incluir o CPTS11 como uma posição relevante, representando 3,3% do total de ativos, o que não era observado no relatório anterior. A parcela de "Alocação Tática" também aumentou, passando de 3% para 6%. A carteira de CRIs permaneceu estável, sem novas aquisições ou vendas, e todos os ativos seguem adimplentes.
O valor patrimonial da cota teve um aumento, passando de R$ 91,83 no mês anterior para R$ 93,16. A cotação de mercado também apresentou uma alta significativa, subindo de R$ 86,64 para R$ 90,89 no fechamento do mês. Esse movimento fez com que o desconto da cota de mercado em relação ao valor patrimonial (P/VP) diminuísse de 0,93 para 0,98.
A gestora reafirmou o guidance de distribuição entre R$ 0,90 e R$ 1,00 por cota para o segundo semestre de 2025, mantendo a expectativa de distribuir o valor no teto da banda. A taxa de carrego da carteira de CRIs, marcada a mercado, teve uma ligeira alta, passando de IPCA + 8,9% para IPCA + 9,0% ao ano.