No relatório de setembro de 2025, o Fundo Imobiliário VBI Log (LVBI11) manteve a distribuição de R$ 0,75 por cota, alinhada com os meses anteriores. No entanto, a receita total por cota apresentou uma leve queda, passando de R$ 0,89 em agosto para R$ 0,86 em setembro. A distribuição do mês foi equivalente ao resultado gerado no período, sem o uso de reservas acumuladas.
A principal novidade no âmbito comercial foi a confirmação da ocupação, pela Engage Eletro, do módulo que era da Nestlé no ativo de Extrema. Com isso, a vacância do fundo permaneceu estável e em patamares baixos, com 1,7% de vacância física e 0,0% de vacância financeira, repetindo os números do mês anterior. A gestão reforçou a projeção de um aumento da vacância física para 3,6% a partir de janeiro de 2026, devido às saídas já programadas da Solistica em outubro de 2025 e da Elfa Medicamentos em janeiro de 2026, e informou que já está atuando para realocar estes espaços.
A situação de inadimplência da carteira permaneceu inalterada em relação ao mês anterior. O valor acumulado continua em R$ 0,17 por cota, concentrado nos mesmos três locatários em recuperação judicial ou extrajudicial: Sequoia, Dia% e Americanas. A estrutura de capital do fundo também não sofreu alterações, mantendo uma alavancagem muito baixa, de apenas 0,6% do patrimônio líquido, referente à dívida do ativo Aratu.
Do ponto de vista de mercado, a cota do LVBI11 teve uma valorização significativa, subindo de R$ 102,68 em agosto para R$ 108,71 no final de setembro, o que reduziu o desconto do preço sobre o valor patrimonial de 0,87 para 0,92. A liquidez média diária também aumentou, passando de R$ 2,8 milhões para R$ 3,8 milhões. Em contrapartida, o número de cotistas apresentou uma leve queda pelo segundo mês consecutivo, fechando setembro com 128,4 mil investidores.
A visão da gestão permanece focada em resolver proativamente as futuras vacâncias. Com a ocupação próxima do potencial máximo, a estratégia comercial mencionada no relatório agora inclui a análise de possíveis vendas de ativos ("desinvestimentos") para otimizar o portfólio e gerar valor, além da contínua negociação para reajuste de contratos.