O relatório é referente ao fundo imobiliário LVBI11, FII VBI Log, e aborda o mês de abril de 2025.
O gestor informa que houve uma mudança no modelo de relatório mensal, buscando maior transparência e padronização.
Um ponto de atenção é o aumento da vacância financeira para 8,3%, a maior desde o início do fundo, devido à saída de inquilinos como Dia% (Mauá) e a conclusão da compra do ativo Cajamar.
O foco da gestão está na comercialização das áreas vagas no Fundo. Há negociações em andamento para locação total do ativo Mauá e de módulos em Cajamar. Há também negociações avançadas em Itapevi e Extrema. Concretizando-se, a vacância pode retornar a níveis próximos de zero, com potencial impacto positivo nos rendimentos.
O fundo distribuiu R$ 0,75/cota em abril, mantendo o mesmo valor do mês anterior, refletindo o resultado recorrente com a vacância atual.
A carteira é composta por 10 ativos, diversificados em 4 estados, totalizando 519.483 m² de ABL. A vacância física é de 10,7%. O WALE é de 4,5 anos.
Não houve movimentações de locatários neste mês, mas a Nestlé (Extrema) e Solistica (Extrema) tem saídas mapeadas para os próximos meses, aumentando a vacância física para 13,3%
Os reajustes de aluguel no mês foram realizados em 15.414 m² de ABL.
A alavancagem permanece restrita à dívida do Ativo Aratu (0,4% do PL), com vencimento em maio de 2032 e indexada ao IPCA + 1,4% a.a.
O fundo possui cerca de R$ 0,17/cota de inadimplência de períodos anteriores.
O Dividend Yield anualizado é de 8,8% sobre a cota de mercado e 7,2% sobre a cota patrimonial.
O gestor destaca que todas as áreas vagas estão em fase de discussão ou negociação de contratos. Duas saídas de inquilinos em Extrema nos próximos meses já estão sendo comercializadas com diversas consultas e visitas.
Comparando com o relatório de março de 2025, houve um aumento na vacância física (de 8,3% para 10,7%), decorrente principalmente da desocupação do ativo Aratu pelo locatário Infracommerce. Em fevereiro de 2025, a vacância também aumentou, refletindo a saída do Dia% (Mauá) e da Phisalia (Itapevi), passando de 4,2% para 10,3%. A distribuição por cota foi mantida em R$ 0,75, apesar do uso de reserva em fevereiro para manter a linearidade em R$0,83. O gestor sinalizou em fevereiro sobre o ajuste futuro do nível de rendimentos para refletir o resultado recorrente sem uso da reserva. O número de cotistas apresentou uma leve queda em abril em relação a março.