KNSC11

KINEA SECURITIES FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO RESPONSABILIDADE LIMITADA

CNPJ: 35.864.448/0001-38
Gestor: INTRAG DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA (62.418.140/0001-31)

Relatório Gerencial

Ativo
Referência 31/10/2025
Entrega 07/11/2025 19:29

Relatórios

Resumo

Em outubro de 2025, o fundo imobiliário Kinea Securities (KNSC11) anunciou a distribuição de R$ 0,09 por cota, uma redução em relação aos R$ 0,10 distribuídos no mês anterior. Segundo a gestora, essa queda no rendimento se deve ao impacto negativo nos resultados do fundo provocado pelos baixos índices de inflação (IPCA) registrados nos meses de agosto e setembro, que são refletidos com defasagem na carteira. O resultado gerado no mês foi exatamente de R$ 0,09 por cota, o que significa que o fundo distribuiu a totalidade de seu resultado de competência, mantendo a reserva acumulada estável em R$ 0,09 por cota.

Durante o mês, a gestora realizou novos investimentos no valor total de R$ 28,9 milhões. Foram adquiridos dois novos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), ambos indexados à inflação: o CRI Galleria - 125, com uma taxa de IPCA + 9,75%, e o CRI Creditas - 154, com taxa de IPCA + 10,00%. Essas aquisições estão alinhadas com a movimentação da carteira, que viu sua alocação total em ativos aumentar de 104,6% para 105,5% do patrimônio líquido.

A composição da carteira apresentou leves alterações. A exposição em CRIs atrelados ao IPCA subiu de 62,2% para 63,4% do patrimônio, enquanto a posição em caixa foi reduzida de 4,9% para 2,4%, indicando a alocação dos recursos que estavam disponíveis. A alavancagem do fundo, por meio de operações compromissadas, também teve um pequeno aumento, passando de aproximadamente 10% para 10,3% do patrimônio líquido, um patamar que a gestora considera adequado. A liquidez média diária do fundo no mercado secundário aumentou, passando de R$ 4,38 milhões em setembro para R$ 4,80 milhões em outubro.

A visão da gestora permanece de um cenário com incertezas para a inflação. No entanto, ela destaca que a parcela da carteira indexada ao CDI continua se beneficiando da manutenção da taxa Selic em patamar elevado, o que deve impactar positivamente os rendimentos futuros, contrabalançando o efeito da inflação mais baixa na outra parte do portfólio.