Em novembro, o fundo imobiliário Kinea Securities (KNSC11) manteve a distribuição de rendimentos em R$ 0,09 por cota, o mesmo valor do mês anterior. No entanto, o resultado gerado no mês foi de R$ 0,08 por cota, inferior ao distribuído. Para completar o pagamento, o fundo utilizou parte de sua reserva acumulada, que consequentemente diminuiu de R$ 0,09 para R$ 0,08 por cota. A gestora justifica que a queda no resultado foi impactada pelo baixo nível de inflação (IPCA) registrado nos meses de setembro e outubro, que afeta a receita da parcela da carteira indexada a este indicador.
O fundo realizou um novo investimento de R$ 14,8 milhões no CRI Creditas 154, remunerado a IPCA + 10,00%. O volume de novas alocações foi consideravelmente menor que os R$ 28,9 milhões investidos em outubro. Em relação à composição da carteira, houve uma leve redução na exposição a CRIs indexados ao CDI (de 42,0% para 40,6%) e um aumento na posição de caixa (de 2,4% para 3,8%). A alocação total em ativos alvo diminuiu ligeiramente, passando de 105,5% para 104,1% do patrimônio líquido, indicando uma pequena redução na alavancagem. O CRI da Construtora Capital não aparece mais na carteira, o que sugere um desinvestimento, contribuindo para a redução da exposição ao setor residencial.
Outros indicadores apresentaram mudanças notáveis. O patrimônio líquido do fundo cresceu de R$ 1,77 bilhão para R$ 1,78 bilhão. O número de cotistas teve um aumento expressivo, passando de 230.776 para 241.761. A liquidez média diária também cresceu de forma significativa, saindo de R$ 4,80 milhões para R$ 5,74 milhões. A cota patrimonial subiu de R$ 8,76 para R$ 8,81, enquanto a cota de mercado caiu de R$ 8,79 para R$ 8,65, ampliando o deságio do fundo.