O relatório apresentado é referente ao fundo Kinea Renda Imobiliária (KNRI11), relativo a abril de 2025.
O fundo manteve a distribuição de R$ 1,00 por cota, valor igual ao dos três meses anteriores (fevereiro, março e abril).
Houve a locação de um andar na torre Crystal do Edifício Rochaverá para a empresa Mastercard, que já era locatária do imóvel.
A vacância física permaneceu em 4,60%, enquanto a vacância financeira diminuiu ligeiramente de 6,25% para 6,24%. A vacância financeira ajustada pelas carências aumentou de 7,50% para 7,56%.
O gestor destaca a valorização de 12% nas cotas do fundo nos últimos dois meses, mas acredita que o desconto de aproximadamente 9% em relação ao valor patrimonial ainda representa uma oportunidade de compra.
A composição da carteira permanece com 21 propriedades, sendo 13 edifícios comerciais e 8 centros logísticos. A receita por estado está distribuída em 68,80% em São Paulo, 15,84% no Rio de Janeiro e 15,36% em Minas Gerais. A receita por tipologia está dividida em 53,94% para escritórios e 46,06% para logística. Os contratos são majoritariamente indexados ao IPCA (70,46%).
O prazo médio dos contratos firmados é de 9,34 anos, sendo 7,61 anos para escritórios e 11,29 anos para ativos logísticos. O prazo médio remanescente é de 3,83 anos, com 3,09 anos para escritórios e 4,70 anos para ativos logísticos.
O relatório apresenta a projeção de incremento de receita com o fim das carências nos contratos de locação.
A vacância financeira por segmento é composta por Escritório RJ (76,29%), Logístico (13,55%), Escritório SP (8,49%) e Escritório MG (1,67%).
O fundo possui mais de 150 inquilinos, com a maior parte dos contratos no setor de Indústria (42%) e Comércio (24%).
O relatório também inclui informações contábeis, como a receita de locação e os recursos disponíveis para distribuição, além do fluxo de caixa do mês e a variação patrimonial.
No panorama do mercado imobiliário, o relatório aponta para uma demanda aquecida no setor logístico de São Paulo, com aumento no preço médio de locação. No mercado de escritórios, o relatório indica estabilidade em São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, com ligeira melhora nos indicadores.
Comparando com o relatório de março de 2025, a vacância física se manteve estável em 4,60%. Em março, houve destaque para a locação da totalidade da Torre Corporativa do Edifício Biosquare para uma empresa multinacional, representando a maior locação em termos de área dos últimos 14 anos em São Paulo.
Em relação ao relatório de fevereiro de 2025, a vacância física aumentou de 2,78% para 4,51% e se manteve em abril em 4,60%. Fevereiro apresentou diversas movimentações na carteira de inquilinos, com novas locações e a desocupação do ativo PIB Sumaré.