O relatório é do Kinea Renda Imobiliária FII, ticker KNRI11, referente a maio de 2025. O fundo busca gerar renda mensal através da locação de um portfólio diversificado de prédios corporativos e galpões logísticos.
Em maio, o fundo concluiu a locação de um conjunto na torre Crystal do Edifício Rochaverá para a Azumi e de um conjunto na torre Marble para a Wenda Ingredients. Nos últimos seis meses, a vacância física no Complexo Rochaverá diminuiu de 10,52% para 8,35%.
A vacância física do fundo diminuiu ligeiramente para 4,56% (era 4,60% no mês anterior), assim como a vacância financeira, que passou para 6,22% (ante 6,24%). A vacância financeira ajustada pelas carências previstas nos novos contratos de locação também apresentou redução, situando-se em 7,21% (ante 7,56%).
O valor dos rendimentos distribuídos referente a maio será de R$1,00 por cota, com pagamento previsto para 13/06/2025.
O relatório destaca que o valor de mercado do fundo está com um desconto de aproximadamente 10% em relação ao valor patrimonial, o que é visto pela gestão como uma oportunidade de compra.
Houve um volume total de 917.050 cotas negociadas, representando aproximadamente 3,25% do total de cotas do fundo, com um volume médio diário de R$ 6.290.203. O fundo mantém a sétima maior participação no IFIX, com 2,990%.
A carteira imobiliária é composta por 21 propriedades, sendo 13 edifícios comerciais e 8 centros logísticos. A distribuição da receita por estado é: Rio de Janeiro (15,88%), Minas Gerais (15,41%), São Paulo (68,71%). Por tipologia, a receita é dividida em 45,56% para logística e 54,44% para escritórios. Os contratos são 45,75% atípicos e 54,25% típicos. O prazo médio remanescente dos contratos é de 3,71 anos, sendo 3,03 anos para escritórios e 4,53 anos para logística.
Há uma projeção de incremento de receita conforme o término das carências previstas nos contratos de locação firmados recentemente, com um incremento projetado de R$ 132.119 em junho/julho de 2025 e chegando a R$ 419.715 em maio de 2026.
A vacância financeira por segmento é distribuída em: Escritório RJ (76,73%), Logístico (13,63%), Escritório SP (7,97%) e Escritório MG (1,68%).
A gestora informa que o fundo possui mais de 150 inquilinos, visando diversificação da carteira.
A alavancagem do fundo inclui um volume de R$ 195,3 milhões com o Bradesco (TR + 9,50%) e um CRI Cabreúva de R$ 150 milhões (IPCA + 7,25%).
A receita de locação recebida em abril foi de R$ 29.779.633, com uma receita não recorrente de R$ 1.436.243. Os recursos disponíveis para distribuição em maio totalizaram R$ 29.343.628.
O valor patrimonial da cota apresentou uma variação de 0,08%, passando de R$ 161,71 em 30/04/2025 para R$ 161,84 em 30/05/2025.
Comparando com abril de 2025, houve locação de um andar da torre Crystal do Edifício Rochaverá para a Mastercard, mantendo os indicadores de vacância estáveis. A vacância física permaneceu em 4,60%, enquanto a vacância financeira foi de 6,24%. A gestora também destacou a valorização de 12% nas cotas do Fundo no mercado secundário nos últimos dois meses.
Em março de 2025, o fundo concluiu a maior locação dos últimos 14 anos em São Paulo, com a locação da totalidade da Torre Corporativa do Edifício Biosquare para uma empresa multinacional. Além disso, a empresa Nitroquímica expandiu sua ocupação no Edifício Athenas e foi concluída a locação de um andar do edifício Botafogo Trade Center para a Kasznar Leonardos. Houve também a desocupação de um conjunto no edifício Lagoa pela empresa CET e de um conjunto no edifício Rochaverá pela empresa Intrepid. A vacância física foi de 4,60% e a financeira de 6,23%.
Em fevereiro de 2025, houve novas locações no Edifício Boulevard Corporate Tower (NEOOH e Bentley Systems), expansão da Boston Scientific no Edifício Rochaverá, locação de três módulos no imóvel Global Jundiaí para a Foxconn e desocupação do ativo PIB Sumaré. A vacância física foi de 4,51% e a financeira de 5,95%.