O relatório é referente ao fundo Kinea Renda Imobiliária (KNRI11), relativo a março de 2025.
O fundo divulgou a maior locação dos últimos 14 anos em São Paulo, referente à totalidade da torre corporativa do Edifício Biosquare para uma empresa multinacional, totalizando 39.229,18 m². A conclusão da obra do Edifício Biosquare está prevista para o primeiro trimestre de 2026, com 32,61% de avanço físico acumulado.
Houve outras movimentações na carteira de inquilinos, como a expansão da Nitroquímica no Edifício Athenas e a locação de um andar do Botafogo Trade Center para a Kasznar Leonardos. Também houve desocupações no Edifício Lagoa pela CET e no Rochaverá pela Intrepid.
A vacância física passou de 4,51% em fevereiro para 4,60% em março. A vacância financeira subiu de 5,95% para 6,25%. A vacância financeira ajustada pelas carências dos novos contratos também aumentou, de 7,36% para 7,61%.
O valor de mercado do fundo está com um desconto de aproximadamente 16% em relação ao valor patrimonial. A gestão considera que esse desconto não reflete a qualidade da carteira.
O rendimento distribuído referente a março será de R$1,00 por cota, pago em 14/04/2025.
A carteira é composta por 21 propriedades, sendo 13 edifícios comerciais e 8 centros logísticos. A receita por tipologia está dividida em 53,44% para escritórios e 46,56% para logística. A maior parte da receita é proveniente de São Paulo (69,26%), seguida por Rio de Janeiro (15,67%) e Minas Gerais (15,07%). Os contratos são majoritariamente típicos (53,25%) e indexados ao IPCA (70,51%). O prazo médio remanescente dos contratos é de 3,90 anos.
A receita total recebida em fevereiro foi de R$ 29.694.434. O resultado do mês foi de R$ 26.702.636, com distribuição de R$1,00 por cota, totalizando R$ 28.204.047.
Comparando com fevereiro, houve um aumento na vacância física e financeira. Em fevereiro, a vacância física era de 4,51% e a financeira de 5,95%.
Em fevereiro, foram concluídas novas locações nos edifícios Boulevard Corporate Tower e Rochaverá, além da locação de três módulos no Global Jundiaí. Também houve a desocupação do ativo PIB Sumaré.