O fundo imobiliário Kinea High Yield (KNHY11) divulgou seu relatório de outubro de 2025, destacando a alocação de R$ 125,1 milhões em novas operações de CRI. O fundo manteve a distribuição de rendimentos em R$ 1,00 por cota, mesmo com um aumento no resultado gerado por cota.
A gestão realizou investimentos de R$ 125,1 milhões, com uma taxa média de IPCA + 11,35%, em seis operações de CRI, principalmente nos segmentos de home equity pulverizado (Galleria, Creditas, Crediblue), geração de energia (GS Souto IV) e desenvolvimento residencial. Essa movimentação aumentou a alocação em ativos-alvo para 99,1% do patrimônio líquido, contra 97,4% no mês anterior, reduzindo a posição de caixa de 6,1% para 4,4%. A exposição a CRIs indexados ao IPCA cresceu de 88,1% para 90,1% do patrimônio líquido.
Uma novidade relevante foi o comunicado sobre o CRI – CD Camaçari. A gestão informou estar tomando as medidas necessárias para proteger os interesses dos cotistas e afirmou que não são esperados prejuízos para o fundo, dado que o ativo possui garantias imobiliárias superiores ao valor financiado.
O resultado gerado em outubro foi de R$ 1,01 por cota, um aumento em relação aos R$ 0,98 por cota de setembro. Com a distribuição de R$ 1,00 por cota, o fundo passou a gerar um resultado superior ao distribuído, revertendo a tendência do mês anterior. A reserva acumulada teve uma leve redução para R$ 0,56 por cota. A gestora justifica que o resultado de outubro foi impactado por variações baixas do IPCA de meses anteriores (agosto e setembro).
Outros indicadores mostraram uma redução no número de cotistas, que passou de 30.168 para 27.698. A cota de mercado fechou em R$ 100,23, uma queda em relação aos R$ 101,27 de setembro, enquanto a cota patrimonial subiu de R$ 98,10 para R$ 98,24. O nível de alavancagem, via operações compromissadas, permaneceu estável em aproximadamente 6,5% do patrimônio líquido, patamar considerado adequado pela gestão.