Em novembro, o gestor do fundo imobiliário Kinea High Yield (KNHY11) continuou o processo de alocação de capital, investindo um total de R$ 109,5 milhões em novas operações de CRI, todas indexadas ao IPCA. Com isso, o fundo aumentou sua exposição a ativos-alvo para 101,8% do patrimônio líquido, contra 99,1% no mês anterior, reduzindo a posição em caixa de 4,4% para 1,6%. Essa movimentação reforçou a concentração da carteira em ativos de inflação, que passaram a representar 94,3% do patrimônio, em comparação com 90,1% em outubro. A alavancagem, via operações compromissadas, permaneceu em um patamar estável de 6,5% do patrimônio líquido.
A distribuição de rendimentos foi de R$ 0,97 por cota, uma pequena redução em relação ao R$ 1,00 distribuído no mês anterior. O resultado gerado no mês foi exatamente de R$ 0,97 por cota, indicando que o fundo distribuiu 100% do resultado de competência. O gestor justifica que o rendimento foi impactado pelas baixas variações do IPCA apuradas em setembro e outubro, que influenciam o resultado de novembro. A reserva acumulada de resultados teve um leve aumento, passando de R$ 0,56 para R$ 0,57 por cota.
Um fato relevante a notar é que o relatório de novembro não menciona mais o comunicado ao mercado sobre o CRI CD Camaçari, que havia sido destacado no relatório de outubro, sugerindo que o acompanhamento do caso segue seu curso sem novas ocorrências que necessitassem de destaque. A taxa média da carteira de CRIs IPCA, marcada a mercado, apresentou uma leve queda, passando de IPCA + 12,59% para IPCA + 12,30% ao ano.
Outros indicadores também mostraram mudanças. O número de cotistas apresentou um crescimento significativo, aumentando de 27.698 para 30.425. A cota patrimonial do fundo subiu de R$ 98,24 para R$ 98,99, enquanto a cota de mercado apresentou uma leve queda, de R$ 100,23 para R$ 99,71, diminuindo o ágio sobre o valor patrimonial que era observado no fechamento de outubro. A liquidez média diária também aumentou, de R$ 3,56 milhões para R$ 3,97 milhões.