O relatório é do fundo KNHF11, referente a abril de 2025.
O fundo KNHF11 manteve sua estratégia de alocação em diversos segmentos do mercado imobiliário, com foco em CRI, FIIs, imóveis e ações. A alocação da carteira em abril foi de 64,0% em CRI, 13,2% em cotas de FII, 29,1% em Imóveis, 1,0% em Ações, 8,2% em LCI e 3,4% em caixa. Comparando com março, houve aumento na alocação em CRI (de 61,3% para 64,0%) e FIIs (de 12,2% para 13,2%), e diminuição em LCI (3,0% para 8,2%) e Caixa (de 13,0% para 3,4%).
Em abril, o fundo realizou novos investimentos em CRI totalizando R$ 68,8 milhões, com destaque para as operações GS Souto III e Creditas 154. A carteira de CRI está alocada em residencial, escritórios, geração distribuída e galpões logísticos. A taxa média MTM da carteira de CRI indexada ao CDI foi de 3,62% e a indexada à inflação foi de 12,20%.
Na carteira de imóveis, foi concluída a locação do último andar vago no Edifício São Luiz para a A5X, atingindo 100% de ocupação do portfólio de ativos físicos.
A carteira de FIIs apresentou um retorno ponderado de 3,10% em abril, superando o IFIX (3,01%). No acumulado do ano, o retorno da carteira de FIIs foi de 10,37%, também superior ao IFIX (9,52%). Houve compra de R$ 2,6 milhões em FIIs de escritórios, logística e renda urbana e venda de R$ 2,4 milhões em CRI. A carteira de FIIs está distribuída em CRI, shoppings/varejo, escritórios, híbrido, logística e residencial.
Em relação à provisão de valores a pagar, os instrumentos de caixa líquidos são de R$ 33,1 milhões, referentes às aquisições do Ed. São Luiz e do Shp. Uberaba. O pagamento da última parcela do Ed. HLFL foi realizado em abril.
O fundo distribuiu dividendos de R$ 0,95 por cota em maio, o que representa uma rentabilidade de 0,94% considerando a cota média de ingresso.
A gestão destaca que os CRIs atrelados à inflação refletem as variações do IPCA de dois a três meses anteriores à apuração dos resultados. O resultado da parcela de CRI pós-fixados se beneficiou do patamar elevado da Selic, que teve um novo incremento no início de maio.
O volume de negociação do fundo foi de R$ 70,41 milhões no mês, com média diária de R$ 3,52 milhões.
Em relação à vacância do portfólio imobiliário, a vacância financeira e física do Edifício São Luiz é de 0,00%. O prazo médio remanescente dos contratos do fundo é de 3,62 anos.
Houve um aumento na reserva acumulada não distribuída, passando de R$ 0,48 por cota em março para R$ 0,62 por cota em abril, devido à política de linearização dos dividendos.
No relatório de março, a gestão mencionou a expectativa de que as vendas de posições em fundos de tijolo continuariam em um ritmo mais lento nos próximos meses. Em abril não foi mencionada essa expectativa.
O relatório destaca a sensibilidade da carteira ao valor no mercado secundário, apresentando tabelas com diferentes cenários de preços e seus impactos no yield e spread da carteira de CRI, no valor do m² da carteira de imóveis e no upside potencial da carteira de FIIs.