O relatório é do Kinea Hedge Fund FII (KNHF11) referente a julho de 2025
O fundo manteve a distribuição de R$ 1,00 por cota, representando 0,99% de rentabilidade sobre a cota média de ingresso. O patrimônio líquido do fundo é de R$ 1,95 bilhão, com a cota patrimonial em R$ 98,96 e a cota de mercado em R$ 91,20.
Em julho, não houve novos investimentos na carteira de CRI. A alocação da carteira é de 63,0% em CRI, 16,4% em cotas de FII, 29,4% em Imóveis, 1,1% em Ações, 5,3% em LCI e 2,2% em caixa. As posições em LCI e caixa estão comprometidas com as parcelas subsequentes da aquisição de imóveis.
A carteira de FIIs teve um retorno ponderado de -0,53% em julho, superando o IFIX (-1,32%). No ano, o retorno acumulado da carteira de FIIs é de 14,13%, acima do IFIX (10,28%). Houve aumento da posição em FIIs de CRI em 0,98% do PL e compra de um FII de Escritórios (2,30% do PL). Foi realizada venda de 0,31% do PL em FIIs de Logística. A alocação em FIIs totalizou R$ 319,63 milhões, representando 16,43% do patrimônio do fundo. Para agosto, o gestor pretende aumentar a alocação em FIIs do setor residencial e manter a posição vendida em FIIs de logística.
O relatório destaca a política de linearização dos dividendos, buscando atenuar impactos de fatores macroeconômicos ou externos, com uma reserva acumulada não distribuída de R$ 0,91 por cota.
O relatório aponta para sinais de desaceleração da atividade econômica brasileira e espera um ciclo de corte de juros no final de 2025.
O volume de negociação do fundo no mês foi de R$ 90,77 milhões, com média diária de R$ 3,95 milhões.
Em relação à carteira imobiliária, as taxas de ocupação dos imóveis do fundo (Edifício São Luiz e HL Faria Lima) são 100%, com 0,00% de vacância financeira e vacância física. Foi adicionado o Shopping Uberaba ao portfólio.
Comparando com junho de 2025, houve um aumento na alocação em FIIs (de 13,5% para 16,4%) e uma ligeira diminuição em caixa (de 4,7% para 2,2%). A carteira de FIIs passou por um aumento em valor absoluto, mas em junho era de 13,45% do patrimônio, em julho é de 16,43%. A alocação em CRI também teve uma pequena diminuição (de 63,6% para 63,0%). Junho teve um investimento em uma nova operação de CRI (Tenda - Pro-soluto 448), enquanto julho não teve investimentos desse tipo.
Em relação a maio de 2025, houve um aumento na alocação em FIIs (de 13,7% para 16,4%) e uma diminuição em LCI (de 8,3% para 5,3%) e em caixa (de 1,7% para 2,2%). A carteira imobiliária permanece com a mesma alocação de 29,4%. Não houve investimentos em novas operações de CRI em ambos os meses.
Em relação a abril de 2025, houve um aumento na alocação em FIIs (de 13,2% para 16,4%)