O relatório é do fundo Kinea Rendimentos Imobiliários, ticker KNCR11, referente a junho de 2025.
O fundo KNCR11 tem como objetivo investir em ativos de renda fixa imobiliária, principalmente CRIs pós-fixados de baixo risco.
O patrimônio líquido do fundo é de R$ 7,79 bilhões, com 414.912 cotistas e uma cota patrimonial de R$ 101,82. A cota de mercado está em R$ 105,20.
O fundo distribuirá R$ 1,20 por cota em 11 de julho de 2025, equivalente a 107% da taxa DI do período (126% do CDI, considerando o gross-up do IR). A média diária de liquidez do fundo é de R$ 11,86 milhões, e a taxa média do fundo é de CDI + 2,27% ao ano.
Em junho, o fundo alocou 101,9% do patrimônio em ativos alvo, 5,5% em LCI e 0,4% em caixa. A alocação em CRIs indexados ao CDI representa 101,7% do patrimônio, com remuneração média de CDI + 2,27% ao ano e prazo médio de 4,0 anos. O gestor afirma que não há eventos negativos de crédito na carteira.
O fundo realizou novos investimentos em CRIs no montante de R$ 151 milhões, alocados em operações da Tenda (R$ 80 milhões) e MRV (R$ 71 milhões), ambos com taxa de CDI + 2,0%.
A alocação da carteira por setor é de 52,0% em escritórios, 18,5% em shoppings, 9,4% em logística, 9,2% em residencial e 8,6% em residencial pulverizado. A alocação por indexador é de 99,4% em CDI, 0,3% em IPCA e 0,3% em SELIC.
O volume negociado no mês foi de R$ 237,17 milhões, com média diária de R$ 11,86 milhões.
O resultado líquido do fundo em junho foi de R$ 92,3 milhões, ou R$ 1,20 por cota, mesmo valor da distribuição. A reserva acumulada não distribuída é de R$ 0,15 por cota.
O relatório destaca que o resultado do fundo foi beneficiado pelo nível mais elevado da Selic e pela manutenção de um percentual elevado de alocação. O Copom elevou a Selic em 0,25 ponto percentual em junho, chegando a 15,00% ao ano, o que deve impactar positivamente os rendimentos futuros.
O fundo mantém operações compromissadas reversas lastreadas em CRI, representando 7,8% do patrimônio líquido.
Comparando com maio de 2025, houve um aumento na alocação em ativos alvo (de 100,6% para 101,9%) e uma diminuição na alocação em LCI (de 7,6% para 5,5%) e caixa (de 1,0% para 0,4%). O resultado por cota diminuiu ligeiramente de R$ 1,23 para R$ 1,20, mas o dividendo distribuído se manteve em R$ 1,20. A taxa DI passou de 1,14% para 1,10%, e o percentual da taxa DI distribuída passou de 103% para 107%. Houve aquisição de R$ 151 milhões em novos CRIs em Junho, contra apenas R$ 28,8 milhões em Maio;
Comparando com abril de 2025, houve aumento no número de cotistas (de 401.191 para 414.912), o patrimônio se manteve estável, uma pequena diminuição na taxa do fundo (de CDI + 2,28% para CDI + 2,27%), bem como no dividendo por cota (de R$ 1,16 para R$ 1,20), e um aumento no volume médio diário de negociação (de R$ 10,23 milhões para R$ 11,86 milhões). Houve aquisição de R$ 151 milhões em novos CRIs em Junho, contra apenas R$ 76 milhões em Abril.
Em relação à carteira, houve um aumento na concentração em CRIs indexados ao CDI e uma pequena diminuição naqueles indexados ao IPCA. A alocação por setor também se alterou, com um ligeiro aumento na participação de escritórios e shoppings, e diminuição nos demais setores;