O relatório é do fundo imobiliário HGCR11, referente a abril de 2025.
O gestor destaca a mudança para um modelo de relatório mensal padronizado, visando maior transparência e governança.
Em abril, a cota patrimonial ajustada por rendimentos teve variação de +1,6%, e nos últimos 12 meses, +9,0%. A cota em bolsa ajustada por rendimentos variou +1,3% no mês e +3,7% em 12 meses. O fundo distribuiu R$ 1,05/cota, mantendo o guidance, e a reserva acumulada aumentou para R$ 0,74/cota.
Houve o recebimento de prêmio de pré-pagamento dos CRIs Rojemac I e II, totalizando R$ 0,09/cota. A operação teve TIR consolidada de aproximadamente 17,5% ao ano.
Foram realizadas movimentações de compras e vendas de R$ 11,8 milhões, com alocação líquida de R$ 9,4 milhões. Aumentou-se a exposição nos CRIs BR 12 SUB e GPA RBVA, à taxa média de IPCA + 9,1% a.a., e no CRI Balaroti, à taxa de CDI + 4,49% a.a. Uma alocação tática no CRI Iguatemi Fortaleza Sênior gerou um lucro em regime caixa de R$ 0,001/cota.
As operações compromissadas representam 1,9% do patrimônio líquido.
O CRI Quota foi adicionado ao watchlist devido ao vencimento antecipado declarado em abril, após inadimplência. A securitizadora foi autorizada a iniciar a execução das garantias, enquanto a Quota busca a venda do ativo.
A carteira é composta por 42 CRIs, diversificada em 5 segmentos, com maior exposição ao varejo (38%), residencial (20%) e logística (18%). A maior parte está alocada em São Paulo (44,8%). A alocação por indexador é de 90% em IPCA. O fundo também possui alocação estratégica em FIIs, representando 6,9% do patrimônio líquido.
Comparando com março de 2025, houve um aumento na cota patrimonial (de R$ 96,26 para R$ 96,80) e uma leve diminuição no valor de mercado do fundo (de R$ 1,5 bilhão para R$ 1.484,76 milhões). O número de cotistas aumentou ligeiramente (de 101.698 para 101.923). A alocação em ativos-alvo diminuiu (de 102,4% para 100,0%), enquanto o LTV médio ponderado permaneceu relativamente estável (49,7% para 50%).
Em relação à carteira de CRIs, houve mudanças nas posições relativas de alguns ativos, como o CRI Almeida Jr. I, GPA Sr e Quota. A exposição setorial permaneceu semelhante, com o varejo liderando. A diversificação por securitizadoras continuou concentrada na Opea Sec.
Houve ainda aumento da reserva acumulada de R$0,45/cota em março para R$0,74/cota em abril.
Comparando com fevereiro de 2025, houve um aumento na cota patrimonial (de R$ 95,61 para R$ 96,80) e uma diminuição no valor de mercado do fundo (de R$ 1,5 bilhão para R$ 1.484,76 milhões). O número de cotistas aumentou ligeiramente (de 100.995 para 101.923). A alocação em ativos-alvo aumentou (de 98,7% para 100%).
Houve ainda aumento da reserva acumulada em relação a fevereiro, que era de R$0,45/cota.