BTHF11

BTG PACTUAL REAL ESTATE HEDGE FUND FII - FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO RESPONSABILIDADE LIMITADA
CNPJ: 45.188.176/0001-57
Administrador/Gestor: BTG PACTUAL SERVICOS FINANCEIROS S/A DTVM (CNPJ: 59.281.253/0001-23)
Tipo
Relatórios - Relatório Gerencial
Status
Ativo
Entrega
03/11/2025 às 21:37
Referência
31/10/2025

Resumo

Com base no relatório de outubro de 2025 do fundo BTG Pactual Real Estate Hedge Fund (BTHF11), a principal novidade do mês foi uma movimentação estratégica relevante na carteira. O gestor realizou a venda parcial de 23% da participação que o fundo detinha no ativo Ez Tower, um imóvel de lajes corporativas. Essa operação reduziu a exposição ao ativo de 12,9% para aproximadamente 8% do patrimônio líquido do fundo, alinhado ao objetivo de diminuir a concentração em um único imóvel.

A transação se destaca por sua estrutura, pois o pagamento foi realizado através do recebimento de cotas do fundo imobiliário IRDM11. Segundo o gestor, essa troca tem como objetivo aumentar a geração de resultado imediato (FFO) e a liquidez do portfólio. Além disso, a gestão aponta uma oportunidade na tese de fusão e aquisição envolvendo o IRDM11, o que poderia gerar valor adicional. Essa mudança se reflete na nova composição da carteira, que viu a alocação em "Ativos Reais" diminuir de 18% no mês anterior para 13,8% no atual, enquanto a fatia em "FIIs de Papel" aumentou de 24,7% para 27,2%. A alocação em "FIIs de Tijolo" também cresceu, passando de 27,5% para 31,0%.

Em relação aos resultados, o fundo manteve a distribuição de R$ 0,092 por cota. No entanto, o resultado apurado em setembro foi de R$ 0,081 por cota, abaixo do valor distribuído. No mês anterior, o resultado havia sido superior à distribuição (R$ 0,102 por cota). O gestor informou que, apesar do ganho de capital relevante obtido na venda do EZ Tower, esse valor será utilizado de forma prudente para estabilizar as futuras distribuições, e não distribuído de uma só vez.

A visão do gestor sobre o mercado de lajes corporativas de alto padrão em São Paulo continua otimista, citando a recuperação do setor com aumento da absorção e queda da vacância. A decisão de vender parte do EZ Tower não foi por uma mudança de visão sobre o ativo, que continua sendo considerado de alta qualidade, mas sim uma gestão de concentração de portfólio e uma realocação tática de capital para uma oportunidade com potencial de retorno mais rápido.