A análise do relatório de novembro de 2025 do Fundo Imobiliário BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11) indica um período de estabilidade operacional. Segundo o gestor, após um ritmo intenso de locações nos trimestres anteriores, novembro foi um mês sem novas entradas ou saídas de locatários. A principal novidade é a menção a um pipeline de negociações ativo, com destaque para a minuta de um contrato de locação de grande porte em São Paulo, com expectativa de assinatura entre dezembro e janeiro, além de outras operações em andamento no Rio de Janeiro.
Em relação aos indicadores, a vacância física do fundo apresentou uma leve redução, passando de 11,8% para 11,5% em novembro. Essa queda reflete principalmente a efetivação de locações anunciadas em meses anteriores, como a ocupação de um novo andar no EZ Towers. A vacância financeira, por sua vez, permaneceu estável em 10,8%. A estrutura de capital do fundo não sofreu alterações, com o LTV (loan-to-value) mantido em 10,1% e as obrigações financeiras já renegociadas com vencimento a partir de 2026.
No aspecto financeiro, os dados referentes a outubro (apresentados no relatório de novembro) mostram um aumento na receita de aluguel para R$ 15,99 milhões. No entanto, o FFO Ajustado, que representa a geração de caixa operacional, caiu para R$ 8,28 milhões (R$ 0,31 por cota), contra R$ 8,68 milhões (R$ 0,33 por cota) no mês anterior, impactado pelo aumento das despesas financeiras e administrativas das propriedades.
A distribuição de rendimentos foi mantida em R$ 0,41 por cota, patamar que se sustenta há seis meses. Este valor de distribuição segue superior à geração de caixa (FFO) do período. O valor da cota no mercado secundário valorizou no mês, passando de R$ 40,76 para R$ 42,38, enquanto o valor patrimonial da cota subiu de R$ 85,06 para R$ 86,10.