O relatório é referente ao fundo imobiliário BRCR11, o FII BTG Pactual Corporate Office Fund, e traz dados de julho de 2025.
O gestor destaca a continuidade da recuperação do mercado de escritórios, com valorização em São Paulo e estabilidade no Rio de Janeiro, enfatizando negociações avançadas de locação no EZ Tower (SP) e Torre Almirante (RJ).
Em julho de 2025, o valor de mercado do fundo é de R$ 1,11 bilhão, com o valor da cota em R$ 41,79 e o valor patrimonial em R$ 2,263 bilhões (R$ 84,98 por cota). A vacância financeira é de 10,7% e a física é de 12,1%. O ADTV é de R$ 1,10 milhão/dia.
O rendimento mensal distribuído foi de R$ 0,41 por cota, resultando em um dividend yield anualizado de 11,80%. Houve uma ligeira queda na distribuição em relação aos meses anteriores (R$ 0,45).
O valor patrimonial por cota continua sua tendência de queda, de R$100,5 em maio de 2023 para R$85,0 em junho de 2025.
O retorno do cotista em julho foi negativo em 4,2%. Nos últimos 12 meses, o retorno do fundo foi de -5,6%, abaixo do IFIX (2,1%) e do Ibovespa (4,2%). A receita contratada de locação em junho de 2025 foi de R$ 16,7 milhões.
O LTV permanece relativamente estável. Em abril de 2025, a dívida relacionada ao Diamond Tower foi refinanciada por mais 24 meses, com uma redução no spread da dívida para CDI + 1,90%.
A vacância financeira do portfólio se mantém em 10,6%. Os imóveis com maior área vaga são Torre Almirante (11.653 m²) e EZ Towers (3.709 m²).
Comparando com o relatório de junho de 2025, o valor de mercado do fundo diminuiu (de R$ 1,12 bilhão para R$ 1,11 bilhão), assim como o preço da cota (de R$ 42,25 para R$ 41,79). O dividend yield anualizado também caiu, passando de 13,59% para 11,80%. A vacância financeira se manteve estável em 10,7%. A receita contratada de locação permaneceu constante em R$ 16,7 milhões.
Em relação a maio de 2025, o valor de mercado do fundo apresentou queda (era R$ 1,19 bilhão), assim como o preço da cota (era R$ 43,86). O Dividend Yield Anualizado também caiu (era 12,3%). A vacância financeira permaneceu estável em 10,6%. A receita contratada de locação aumentou ligeiramente, de R$ 16,5 milhões para R$ 16,7 milhões.
Em relação a abril de 2025, a receita contratada de locações (R$ 16,5 milhões) aumentou ligeiramente para R$ 16,7 milhões. A vacância financeira também se manteve estável em 10,6%.
Não houve alterações significativas na composição da carteira de imóveis. A maior parte da receita contratada provém de imóveis classificados como AAA, localizados em São Paulo e no Rio de Janeiro, e de contratos com o setor financeiro. Os índices de reajuste são majoritariamente atrelados ao IGP-M e os contratos são, em sua maioria, típicos.