BCRI11

BANESTES RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FII - RESPONSABILIDADE LIMITAD

CNPJ: 22.219.335/0001-38
Gestor: BRL TRUST DTVM S.A. (13.486.793/0001-42)

Relatório Gerencial

Ativo
Referência 28/11/2025
Entrega 12/12/2025 18:44

Relatórios

Resumo

A análise do relatório de novembro de 2025 do fundo Banestes Recebíveis Imobiliários (BCRI11) aponta para importantes movimentações na carteira e na gestão de ativos, especialmente quando comparado ao mês anterior, outubro de 2025. A distribuição de rendimentos em novembro foi de R$ 0,85 por cota, uma redução em relação aos R$ 0,92 distribuídos no mês anterior. Uma novidade na composição deste rendimento foi a inclusão de R$ 0,04 por cota como ganho de capital.

O principal evento do mês foi a resolução de um ativo problemático. O CRI Thermas São Pedro, que estava em situação de inadimplência, foi liquidado antecipadamente. Com isso, R$ 12,39 milhões retornaram ao caixa do fundo, e o prêmio recebido nesta operação foi o que gerou o ganho de capital distribuído. Essa liquidação fez com que o percentual da carteira classificado como inadimplente diminuísse de 13,10% em outubro para 10,79% em novembro. Por outro lado, a inadimplência do CRI Correios persistiu, com o atraso agora se estendendo para as parcelas desde setembro de 2025.

Em termos de novas alocações, a gestão adquiriu uma primeira tranche de R$ 2,6 milhões do CRI Impegno, um ativo com remuneração de IPCA + 13,5% ao ano. O gestor sinalizou que o aporte total neste CRI deverá ser de aproximadamente R$ 7 milhões. Além disso, o relatório antecipou duas movimentações para dezembro: a liquidação antecipada dos CRIs GPA e Grupo CEM, que devem injetar cerca de R$ 11,8 milhões no caixa, e a alocação de R$ 15 milhões em um novo CRI do setor de shopping centers, com taxa de IPCA + 8,59% ao ano.

Refletindo essas movimentações, a posição de caixa do fundo aumentou consideravelmente, passando de 5,42% do patrimônio em outubro para 7,37% em novembro, indicando recursos disponíveis para as alocações previstas. A alocação em CRIs caiu de 94,25% para 92,49% do portfólio, com o aumento correspondente na liquidez.