O relatório de outubro de 2025 do fundo WHG Real Estate FII (WHGR11) destaca uma movimentação tática na carteira de fundos imobiliários e ações. A gestão realizou vendas de R$ 4,1 milhões e compras de R$ 6,4 milhões, promovendo uma realocação entre setores. A principal mudança foi a redução da exposição aos segmentos de Shoppings e Logística, aproveitando para realizar ganhos de capital em ativos que se aproximaram de seu valor patrimonial. Em contrapartida, o fundo aumentou a alocação em FIIs de Escritórios, FOFs e, de forma mais acentuada, em FIIs de Recebíveis (papel). Segundo a gestora, essa movimentação busca aproveitar o que considera um ponto de entrada atrativo em fundos de papel indexados ao IPCA negociados com desconto.
Em comparação com setembro, a exposição da carteira de FIIs e ações ao segmento de Shoppings caiu de 23,2% para 18,8%, e a de Logística reduziu de 8,3% para 6,9%. Por outro lado, a alocação em FIIs de Recebíveis subiu de 12,5% para 16,5% e em Escritórios aumentou de 8,2% para 10,2%. A composição geral do patrimônio teve leves alterações, com a parcela em CRIs diminuindo de 74,6% para 73,9% e a de FIIs e Ações aumentando de 16,2% para 16,8%.
A receita total do fundo em outubro foi de R$ 2,99 milhões, uma queda em relação aos R$ 3,35 milhões registrados em setembro. A principal causa para essa redução foi a menor receita com correção monetária na carteira de CRIs, que passou de R$ 285 mil em setembro para R$ 63 mil em outubro, refletindo uma inflação menor no período. As receitas com ganho de capital na venda de FIIs e ações também foram menores, caindo de R$ 364 mil para R$ 157 mil.
Apesar da queda na receita, o fundo manteve a distribuição de rendimentos em R$ 0,10 por cota, totalizando R$ 3,09 milhões. Como o resultado operacional do mês foi de R$ 2,75 milhões, o fundo utilizou parte de seus resultados acumulados para complementar a distribuição e manter o patamar de proventos. Por fim, o número de cotistas continuou a crescer, passando de 14.323 para 14.657 no mês.