O relatório de maio de 2025 do fundo imobiliário WHGR11, gerido pela WHG Asset Management, apresenta as seguintes informações relevantes:
O fundo WHGR11 distribuiu R$ 0,10 por cota referente ao mês de maio, mantendo o mesmo valor distribuído nos últimos meses, o que corresponde a um dividend yield de 1,11% ao mês considerando a cota de fechamento de R$ 8,99.
A alocação do patrimônio líquido está distribuída em 77,6% em CRIs, 14,9% em FIIs e ações listadas, 6,8% em ativos imobiliários e 1,8% em caixa. Em abril, essa distribuição era de 76% em CRIs, 15,1% em FIIs e ações, 6,8% em ativos imobiliários e 3% em caixa, mostrando um leve aumento na alocação em CRIs e uma diminuição na alocação em caixa.
Houve uma movimentação no portfólio de CRIs com a integralização de R$ 5,0 milhões no CRI Citilog Viracopos, indexado ao IPCA + 8,75% a.a. Houve também movimentações de R$ 6,5 milhões em FIIs, com R$ 2,7 milhões em compras e R$ 3,8 milhões em vendas, visando reciclar posições e realizar ganho de capital.
A carteira de FIIs está alocada em 51,3% em FIIs de papel, 17,4% em shoppings, 10,6% em logística, 3,0% em escritórios, 10,4% em hedge funds/híbridos, 4,5% em FOFs e 2,9% em residencial. O dividend yield da carteira de FIIs é de 13,36% ao ano. Em abril, a alocação era de 53,9% em FIIs de papel, 17,3% em shoppings, 8,1% em logística, 2,9% em escritórios, 10,1% em hedge funds/híbridos, 4,9% em FOFs e 2,7% em residencial.
O resultado operacional do fundo em maio foi de R$ 3.281.807, com receitas de R$ 3.563.108 e despesas de R$ (281.301). As receitas de CRI somaram R$ 2.752.897 e as receitas de FIIs e ações totalizaram R$ 621.486.
O número de cotistas aumentou para 13.720 em maio, ante 13.636 em abril e 13.530 em março, demonstrando um crescimento contínuo na base de investidores do fundo. O volume de negociação do fundo foi de R$ 6,2 milhões, com um volume médio diário de R$ 520 mil. Em abril, o volume foi de R$ 4,7 milhões, com média diária de R$ 235 mil, indicando um aumento na liquidez do fundo em maio.
O relatório apresenta uma análise de sensibilidade do mercado secundário, mostrando o carrego implícito com base no ágio ou deságio da cota de mercado. A análise da carteira detalha a alocação por indexador e segmento nos CRIs, e a exposição por segmento nos FIIs, comparando a alocação do fundo com o IFIX.
Nos últimos meses, percebe-se uma estratégia de alocação dinâmica, com ajustes nas posições em FIIs e CRIs, buscando ganho de capital e melhor alocação em diferentes classes de ativos. O gestor tem buscado oportunidades em FIIs de papel, aproveitando assimetrias em relação ao mercado de CRI. A distribuição de rendimentos se mantém estável em R$ 0,10 por cota.