Em julho de 2025, o fundo Riza Terrax (RZTR11) apresentou uma mudança significativa em sua estratégia de alocação de carteira, o que se refletiu nos seus resultados e na distribuição de rendimentos. A distribuição foi de R$ 1,00 por cota, uma redução em relação aos R$ 1,05 pagos nos meses anteriores. Este valor está alinhado com o resultado gerado no mês, que foi de R$ 1,03 por cota, diferente de junho, quando o fundo distribuiu mais do que o resultado apurado. A cota de mercado encerrou o mês em R$ 91,19, uma queda em relação aos R$ 94,99 de junho, o que elevou o deságio do fundo, com o P/VP passando de 0,99 para 0,94.
A principal novidade do mês foi a revisão da alocação-alvo do fundo pela gestão. O objetivo para a estratégia de Land Equity, que visa ganho de capital com a venda de terras, foi drasticamente reduzido de 15% para 5% do portfólio. Em contrapartida, as metas para as estratégias de Sale & Leaseback e Buy to Lease, focadas em renda de arrendamento, foram elevadas. Essa mudança estratégica já impactou a composição atual da carteira: a alocação em Land Equity caiu de 15% para 6% de um mês para o outro, enquanto a fatia de Buy to Lease saltou de 30% para 47%. A posição em caixa também foi reduzida de 5% para 2%.
A gestão justifica essa decisão como uma adequação ao cenário atual, priorizando o fluxo recorrente de caixa gerado pelos arrendamentos. Apesar da mudança de foco, o fundo continua buscando ativamente compradores para as duas propriedades remanescentes na estratégia Land Equity, as fazendas Clarão da Lua e San Francisco, para realizar ganho de capital. No panorama do agronegócio, o relatório destacou a finalização da colheita da safrinha de milho com produtividade recorde em várias regiões do portfólio, mas também apontou a pressão de baixa sobre os preços das commodities devido à oferta abundante.