RZTR11

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO RIZA TERRAX
CNPJ: 36.501.128/0001-86
Administrador/Gestor: BANCO GENIAL S.A. (CNPJ: 45.246.410/0001-55)
Tipo
Relatórios - Relatório Gerencial
Status
Ativo
Entrega
24/04/2025 às 17:43
Referência
31/03/2025

Resumo

O relatório de gestão de março de 2025 do fundo imobiliário Riza Terrax (RZTR11) apresenta um panorama do agronegócio, com foco no acompanhamento da safra nas propriedades do fundo e nas commodities agrícolas como soja, milho e algodão.

Em março, a colheita da soja foi concluída no Centro-Oeste, e o plantio do milho safrinha avançou. O relatório destaca o bom desenvolvimento das lavouras em Mato Grosso e Goiás devido às chuvas regulares, enquanto no Paraná, a escassez de chuvas e o calor excessivo impactaram negativamente o potencial produtivo.

No cenário das commodities, o relatório indica que a colheita da soja avançou satisfatoriamente no Brasil, com 81% da área colhida, superando as safras anteriores. As tensões comerciais entre EUA e China aumentaram a demanda pela soja brasileira, sustentando os preços no mercado interno. A semeadura do milho foi praticamente concluída na segunda quinzena de março, com chuvas regulares favorecendo o desenvolvimento da cultura. As lavouras de algodão apresentaram bom desenvolvimento devido às condições climáticas adequadas.

O fundo distribuiu R$ 1,05 por cota referente a março, equivalente a um dividend yield de 1,17%. A cota no mercado secundário variou de R$85,30 para R$89,90, resultando em um retorno bruto total de 6,71%. A receita imobiliária totalizou R$ 20.431.943 em março, proveniente de arrendamento. A receita financeira foi de R$ 967.089. Após as despesas, o resultado do fundo foi de R$ 19.807.731, ou R$ 1,05 por cota. O saldo de resultado acumulado é de R$ 2,55 por cota.

A alocação do fundo permanece em 94%, distribuída entre as estratégias de Buy to Lease (27%), Sale & Leaseback (51%) e Land Equity (16%), com 6% em caixa. A gestão continua buscando compradores para as fazendas Clarão da Lua e San Francisco, visando ganho de capital e aumento dos dividendos. As operações de Sale & Leaseback e Buy to Lease continuam atrativas, com taxas médias de arrendamento de 15,24% a.a.

Comparado com o relatório de fevereiro de 2025, a alocação entre as teses de investimento permaneceu estável. O dividend yield mensal anualizado diminuiu de 1,23% para 1,17%. O retorno total bruto aumentou de 3,41% para 6,71%. A gestão continua focada na venda de ativos da estratégia Land Equity e na alocação de recursos em operações de Sale & Leaseback e Buy to Lease.

Em relação ao histórico de rendimentos e projeções, o relatório de março mantém a expectativa de R$ 1,05 por cota para os próximos meses (abril, maio e junho de 2025), com um máximo esperado de R$ 1,10 e um mínimo de R$ 1,00.