No relatório de setembro de 2025, o fundo imobiliário RBR Crédito Imobiliário Estruturado (RBRY11) manteve a distribuição de rendimentos em R$ 1,25 por cota, o mesmo valor pago no mês anterior. Uma novidade relevante foi a gestão do resultado. Em setembro, o fundo gerou um resultado por cota superior ao distribuído, o que permitiu acumular o equivalente a R$ 0,15 por cota, elevando a reserva de resultados para R$ 0,27 por cota. Este movimento é uma inversão em relação a agosto, quando o fundo precisou utilizar parte de suas reservas para complementar a distribuição.
A melhora no resultado foi impulsionada principalmente pelo aumento significativo nas receitas de juros dos CRIs, que saltaram de R$ 12,8 milhões em agosto para R$ 17,5 milhões em setembro. Em contrapartida, a receita de correção monetária, que depende da inflação, foi praticamente nula no mês, mostrando a alta exposição do fundo ao CDI.
A gestão continuou ativa na movimentação do portfólio. A principal novidade foi o investimento de R$ 14 milhões em um novo ativo, o CRI Embraed – Alaia, com remuneração de CDI + 4,00% ao ano. Ao mesmo tempo, o fundo concluiu o desinvestimento total de sua posição de R$ 6,7 milhões no CRI ZiliCred Sênior. Todas as 42 operações de crédito da carteira permanecem adimplentes.
A composição da carteira teve uma leve alteração. O fundo reduziu sua posição em caixa de 3,8% para 1,8% do patrimônio líquido e aumentou sua alocação tática em outros FIIs de 13,5% para 15,9%. A carteira de CRIs continua fortemente concentrada em ativos indexados ao CDI, que correspondem a 98% do portfólio de crédito. O fundo também registrou um aumento no número de cotistas, passando de aproximadamente 61 mil para 64 mil investidores.