A análise do relatório de setembro de 2025 do Fundo de Investimento Imobiliário VBI Prime Properties (PVBI11) mostra a manutenção de decisões recentes da gestão e novas projeções sobre a carteira de imóveis.
O fundo manteve a distribuição de rendimentos no patamar de R$ 0,45 por cota, o mesmo valor pago no mês anterior. Essa distribuição foi ajustada em agosto, quando o gestor optou por uma postura mais conservadora, reduzindo o valor que vinha sendo pago, de R$ 0,50 por cota. O resultado do mês de setembro foi de R$ 0,49 por cota, impactado de forma não recorrente pelo recebimento de R$ 0,04 por cota, referente à parcela final de uma multa. O resultado recorrente, portanto, ficou alinhado com o valor distribuído. A reserva acumulada de lucros não distribuídos do fundo agora é de R$ 0,23 por cota.
Na parte operacional, a vacância física do fundo teve uma leve redução, passando de 16,8% em agosto para 16,5% em setembro. Essa melhora se deve à concretização da entrada da NF Advocacia no edifício The One. A vacância financeira também caiu, de 18,0% para 17,7%. O gestor atualizou suas projeções, confirmando a saída do locatário Cascione do imóvel FL 4440 em dezembro de 2025 e a saída da Julius Baer de dois andares no edifício Vera Cruz em janeiro de 2026. Com base nessas movimentações já conhecidas, a gestão projeta que a vacância física poderá atingir 22,2% em janeiro de 2026.
A estratégia comercial segue em andamento, com o funil de locação mostrando 4.351 m² em fase avançada de elaboração de contrato, um avanço em relação aos 3.601 m² do mês anterior. O fundo continua sem alavancagem financeira. Um destaque importante foi o aumento significativo na liquidez da cota no mercado secundário. O volume médio diário de negociação (ADTV) saltou de R$ 3,3 milhões em agosto para R$ 6,2 milhões em setembro.