O relatório é referente ao fundo imobiliário MCRE11, da Mauá Capital Real Estate, relativo a julho de 2025.
O fundo distribuiu R$ 0,11 por cota referente a junho, mantendo o *dividend yield* anualizado em 16,7%. O gestor informa que não houve novas alocações ou movimentações relevantes na carteira no mês. Todos os CRIs da carteira permanecem adimplentes.
Visando estabilidade, o fundo utilizou R$ 0,02 de reservas para complementar o rendimento gerado de R$ 0,09 por cota. Com isso, o fundo encerrou junho com R$ 0,02 por cota em reservas acumuladas.
O *guidance* de distribuição para o segundo semestre de 2025 foi definido entre R$ 0,10 e R$ 0,11 por cota, com expectativa de manter em R$ 0,11, dependendo da inflação.
A carteira do fundo é diversificada em diferentes classes de ativos, com foco em ganho de capital futuro. O carrego da carteira em junho foi de IPCA + 10,2% a.a., calculado sobre a cota patrimonial de R$ 10,22. O gestor estima um ganho de capital projetado de R$ 276 milhões (R$ 2,48/cota) nos próximos 5 anos, proveniente de ativos estruturados e do imóvel CD Santa Cruz.
O relatório destaca a estratégia de estabilização dos valores distribuídos mensalmente, buscando maior previsibilidade nos rendimentos.
A liquidez do fundo foi de R$ 79,8 milhões no mês (R$ 4,0 milhões por dia). A rentabilidade a mercado ajustada pelos dividendos desde o início superou o CDI líquido e o IFIX.
Em relação à alocação de ativos, 96% dos recursos estão alocados em ativos alvo, sendo 51% em CRIs, 16% em imóveis, 12% em FIIs Estruturados, 9% em crédito estruturado e 8% em FIIs líquidos.
Comparando com os meses anteriores, o *guidance* de distribuição se mantém estável em R$ 0,11, com o gestor buscando manter o valor no teto da banda. A liquidez do fundo aumentou em relação a maio, com R$ 62,7 milhões. A rentabilidade do fundo continua superando o CDI e o IFIX.
Em maio, houve integralização adicional de R$ 15 milhões no CRI LA Shopping e compra de R$ 24,5 milhões nas cotas subordinadas do FII Mauá Capital Logística (MCLO11). Em abril e março não houve movimentações de compra e venda de ativos dos segmentos de crédito ou estruturados.