MCRE11

MAUÁ CAPITAL REAL ESTATE FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO RESPONSABILIDADE LIMITADA

CNPJ: 36.655.973/0001-06
Gestor: BTG PACTUAL SERVICOS FINANCEIROS S/A DTVM (59.281.253/0001-23)

Relatório Gerencial

Ativo
Referência 30/11/2025
Entrega 04/12/2025 17:40

Relatórios

Resumo

A análise do fundo Mauá Capital Real Estate FII (MCRE11) com base no relatório de novembro de 2025, referente aos dados de outubro, mostra que o gestor realizou movimentações relevantes na carteira. O principal movimento foi a venda do ativo FII Invista BBP, no valor de R$ 107,6 milhões, cujos recursos foram utilizados para adquirir dois novos CRIs e aumentar a posição em outros dois, buscando incrementar a taxa média do portfólio. As novas aquisições foram o CRI IBL (R$ 54,9 milhões a IPCA + 9,70%) e o CRI BBP (R$ 28,0 milhões a IPCA + 11,0%).

Como consequência dessas reciclagens, a carteira de CRIs do fundo teve sua taxa média levemente elevada para IPCA + 11,1%, e a parcela indexada ao CDI dobrou, passando de 6% para 12% do total. Outro efeito importante foi a redução na duração (duration) da carteira de crédito, que caiu de 4,5 para 3,8 anos. A alocação geral do fundo em Crédito (CRIs) aumentou de 41% para 50% do patrimônio, refletindo a estratégia de realocação dos recursos obtidos com a venda.

Uma novidade importante, informada como evento subsequente, foi a locação da área vaga (23%) do imóvel CD Santa Cruz. O contrato foi fechado com o atual locatário por um prazo de 12 meses e um valor que, segundo o gestor, aumentará a receita do ativo em 35% durante este período. Isso elimina a vacância física que existia no imóvel.

O dividendo distribuído foi mantido em R$ 0,11 por cota, mesmo com o resultado gerado no mês tendo sido de R$ 0,05 por cota. O gestor explicou que o resultado foi pontualmente afetado pela deflação do IPCA e pelo fato de os novos ativos só começarem a gerar receita em novembro. Para completar a distribuição, o fundo utilizou parte de suas reservas de lucro, que diminuíram de R$ 0,08 por cota no mês anterior para R$ 0,02 por cota ao final de outubro. A gestão manteve a projeção de distribuição entre R$ 0,10 e R$ 0,11 por cota para o semestre.