Com base no relatório de setembro de 2025, o fundo Manatí Hedge Fund FII (MANA11) manteve a consistência na distribuição de dividendos, anunciando R$ 0,11 por cota. Este valor é o mesmo dos últimos cinco meses, reforçando a previsibilidade dos rendimentos. A gestora cumpriu o guidance para o terceiro trimestre e manteve a mesma faixa de projeção, entre R$ 0,10 e R$ 0,12 por cota, para o quarto trimestre de 2025. O resultado do mês foi de R$ 0,13 por cota, superior ao valor distribuído e também aos resultados de julho e agosto.
Uma novidade de grande destaque foi o sucesso de vendas do projeto Grand Pulse Jundiaí, que atingiu 99% das unidades da primeira fase comercializadas. Este desempenho, que superou as projeções iniciais da gestora, foi detalhado pela primeira vez neste relatório e evidencia a maturação dos investimentos em desenvolvimento imobiliário. Além disso, o projeto Physis Place, em Florianópolis, avançou de 40% para 44% de vendas no período, enquanto o Allure se mantém 100% vendido. Todas as operações de crédito do fundo continuam adimplentes.
A alocação da carteira reflete a estratégia da gestão em expandir sua atuação no segmento de incorporação. A exposição a esta classe de ativos aumentou de 9,7% do patrimônio líquido em agosto para 11,4% em setembro. Esse movimento foi acompanhado por uma redução na posição de caixa, que caiu de 3,2% para 2,3%. A carteira de Crédito Estruturado (CRIs) continua sendo a principal do fundo, representando 71,3% do portfólio. A gestora declarou que não há operações de alavancagem na carteira.
A base de cotistas do fundo continuou em expansão, com um crescimento de 4,9% no mês, alcançando 30.246 investidores. O valor da cota no mercado secundário apresentou uma valorização, fechando em R$ 8,98, o que fez com que o deságio em relação à cota patrimonial diminuísse de 6,2% em agosto para 3,6% em setembro, indicando uma aproximação entre o valor de mercado e o valor contábil dos ativos do fundo.