No relatório de outubro de 2025 do fundo Manatí Hedge Fund FII (MANA11), o principal destaque foi o avanço em seu portfólio de desenvolvimento imobiliário. O gestor comunicou a antecipação do lançamento da segunda fase do projeto Grand Pulse Jundiaí, que atingiu 84,5% de vendas logo no início. Este evento sucede o sucesso da primeira fase, que no mês anterior havia alcançado 99% de vendas, e reforça, segundo o gestor, a acertividade na escolha do projeto e do parceiro.
A distribuição de rendimentos foi mantida em R$ 0,11 por cota, em linha com o guidance para o quarto trimestre de 2025, que prevê uma faixa entre R$ 0,10 e R$ 0,12 por cota. A demonstração de resultados indica que o resultado operacional do mês foi de R$ 0,102 por cota, ligeiramente abaixo do valor distribuído. A receita de correção monetária dos CRIs foi significativamente menor em outubro (R$ 111 mil) quando comparada a setembro (R$ 456 mil), impactando o resultado total.
Houve uma mudança notável na composição da carteira de CRIs. O CRI Casa Shopping, que era uma posição relevante em setembro, não aparece mais entre as principais alocações, sugerindo uma possível venda ou redução do ativo. Em linha com isso, a posição de caixa do fundo aumentou de R$ 7,9 milhões para R$ 12,1 milhões no período. A alocação geral, no entanto, permaneceu estável, com 71,1% em CRIs, 11,1% em projetos de incorporação e 13,7% em outros FIIs.
O fundo registrou um aumento na cota patrimonial, que passou de R$ 9,31 para R$ 9,35. Por outro lado, a cota de mercado encerrou o mês em queda, passando de R$ 8,98 para R$ 8,88. Isso resultou no aumento do deságio da cota de mercado em relação à patrimonial, que passou de -3,6% em setembro para -5,0% em outubro. O gestor reforça em seus comentários a visão de que o fundo negocia com um desconto que não reflete o valor de seus ativos. Além disso, a base de cotistas continuou a crescer, com um aumento de 5,7% no mês, alcançando 31.970 investidores.