O relatório de maio de 2025 do fundo imobiliário MANA11 (Manatí Hedge Fund FII) apresenta um resumo das atividades e desempenho do fundo no período.
Em maio, o fundo distribuiu R$ 0,11 por cota, o que corresponde a um dividend yield anualizado de 15,9%. O gestor destacou o encerramento das posições em TEND3 e SYNE3 com taxas internas de retorno (TIR) de 109% a.a. e 64% a.a., respectivamente. Houve um novo investimento em um projeto residencial com retorno preferencialista acima de 20% a.a.. O fundo manteve a distribuição de dividendos em linha com o guidance, projetando um retorno entre 1,1% e 1,4% ao mês por cota. A base de cotistas cresceu 4%, atingindo 26.242 cotistas.
A alocação da carteira, ao final de maio, era de 78,1% em crédito estruturado, 14,3% em FIIs, 6,1% em incorporação e 1,6% em ações, além de 1,8% em caixa. Um novo investimento de até R$ 15 milhões foi realizado em um projeto residencial no estado de SP, com retorno alvo de 22,5% a.a., seguindo a mesma dinâmica de recebimento preferencialista.
Com relação aos FIIs, 44,7% estão alocados em recebíveis, 13,1% em shoppings, 16,8% em renda urbana, 9,6% em estoque, 6,8% em hedge funds e 9,0% em corporativos. 71,7% da carteira de FIIs está alocada em ganho de capital e 28,3% em carrego.
O gestor comenta as perspectivas macroeconômicas, tanto no cenário internacional quanto no nacional. Pelo lado internacional, o gestor menciona uma recuperação do preço dos ativos, influenciado pelo arrefecimento da retórica protecionista do governo americano, e que a atividade econômica segue resiliente. Já no Brasil, o gestor relata um novo ímpeto arrecadatório do governo e que a atuação da política monetária é o único controle quanto aos índices de preço.
A performace acumulada do fundo, de acordo com o patrimônio líquido ajustado pelos dividendos distribuídos, atingiu +38,9%, superando o IFIX (+23,8) e o CDI equivalente (+34,9%).
Comparando com o relatório de abril de 2025, houve um aumento na alocação em incorporação (de 5,8% para 6,1%) e uma diminuição em caixa (de 2,3% para 1,8%).
Comparando com o relatório de março de 2025, semelhante ao mês de abril, houve a alocação em incorporação e um portfólio de FIIs com ganho de capital.
O relatório de fevereiro de 2025, relata que houve um início da tese de investimento em incorporação com retorno preferencial, com o lançamento do projeto Physis Place. Houve também redução na alocação em ações, e aumento da mesma para Crédito Estruturado ao longo dos meses.