O relatório é referente ao fundo imobiliário Manatí Hedge Fund FII (MANA11), do mês de junho de 2025.
O fundo distribuiu R$ 0,11 por cota, o que corresponde a um dividend yield anualizado de 15,9% sobre a cota de fechamento do período. A gestão reafirmou o guidance de dividendos entre R$ 0,10 e R$ 0,12 por cota para o 3º trimestre de 2025.
Um destaque do mês foi a venda de 100% das unidades do projeto residencial Allure logo após o lançamento.
O fundo encerrou o mês com mais de 27 mil cotistas, um novo recorde.
A alocação do fundo está distribuída em Crédito Estruturado (76,2%), FIIs (14,2%), Incorporação (6,2%), Ações (1,8%) e Caixa (2,0%). O book de incorporação tem como alvo projetos de alto padrão em Florianópolis, com uma estrutura de equity preferencialista e rentabilidade alvo de 21,0% a.a., e um novo projeto em Jundiaí no estado de São Paulo com rentabilidade alvo de 22,5% a.a..
Houve o encerramento da posição em ações da Tenda (TEND3) e SYN Prop & Tech (SYNE3) no mês anterior, gerando ganhos de capital.
A gestão considera que a classe de FIIs Hedge Funds é uma das mais adequadas para o momento de mercado.
Em termos de performance acumulada desde o início, a cota patrimonial ajustada do fundo apresentou rentabilidade de +40,2%, superando o IFIX (+24,6%) e o CDI equivalente (+36,2%).
O relatório do mês de maio de 2025 indicava um patrimônio líquido de R$ 348,69 milhões e 26.242 cotistas, enquanto o relatório de abril de 2025 apontava um patrimônio líquido de R$ 348,17 milhões e 25.259 cotistas e o relatório de março de 2025 apresentava um patrimônio líquido de R$ 343.65 milhões e 21.391 cotistas, mostrando um crescimento consistente no número de cotistas e no patrimônio líquido. A distribuição de dividendos se manteve em R$ 0,11 por cota em abril, maio e junho de 2025, dentro do guidance estabelecido.
Em maio de 2025, a alocação em ativos-alvo era de 100%, enquanto em junho de 2025 esse percentual diminuiu para 98,4%, com um aumento correspondente no caixa.
Em maio, houve o encerramento das posições em TEND3 e SYNE3 com TIRs de 109% a.a. e 64% a.a., respectivamente. Em junho, não houve menção a grandes mudanças nas posições em ações, indicando uma postura mais conservadora nesse segmento.
O book de incorporação continuou a ser expandido em junho, com o lançamento bem-sucedido do projeto Allure, que teve 100% das unidades vendidas.
Os relatórios de abril e maio também destacaram o deságio da cota de mercado em relação ao valor patrimonial, o que era visto como uma oportunidade de entrada no fundo.
Vale destacar que os CRIs seguem como principal alocação do fundo, e que as operações estão em dia com suas obrigações. Ressalta-se também que o fundo não possui alavancagem.