MANA11

MANATÍ CAPITAL HEDGE FUND FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO DE RESPONSABILIDADE LIMITADA

CNPJ: 42.888.583/0001-89
Gestor: BANCO DAYCOVAL S/A (62.232.889/0001-90)

Relatório Gerencial

Ativo
Referência 28/11/2025
Entrega 18/12/2025 09:30

Relatórios

Resumo

No mês de novembro de 2025, o fundo Manatí Hedge Fund FII (MANA11) manteve a distribuição de dividendos em R$ 0,11 por cota, valor consistente com a projeção (guidance) de R$ 0,10 a R$ 0,12 para o último trimestre do ano e em linha com os últimos meses. O resultado operacional do fundo no mês foi de R$ 0,11 por cota, cobrindo integralmente a distribuição. Em outubro, o resultado havia sido de R$ 0,10 por cota para a mesma distribuição de R$ 0,11.

A gestão realizou movimentações importantes na carteira de CRIs. O fundo realizou a venda total de sua posição no CRI Casa Shopping, gerando um resultado extraordinário, e também se desfez completamente da posição no CRI Cotribá. O gestor ressaltou que a venda do CRI Cotribá foi uma decisão de gestão ativa que permitiu a saída do ativo antes de um eventual problema de crédito. Todas as demais operações da carteira permanecem adimplentes.

Os projetos de desenvolvimento imobiliário, que compõem 11,7% do patrimônio líquido do fundo (um leve aumento frente aos 11,1% de outubro), apresentaram novidades. O projeto Physis Place em Florianópolis atingiu 20% de obras executadas e 45% das unidades vendidas. O empreendimento Allure, já com 100% das unidades vendidas, teve a contratação do financiamento para as obras formalizada. Em Jundiaí, o projeto Grand Pulse continua com forte desempenho, com as fases 1 e 2 atingindo 99% e 96% de vendas, respectivamente, levando o gestor a avaliar a antecipação do lançamento da fase 3.

A base de cotistas do fundo continuou a crescer, aumentando 3,8% no mês e alcançando a marca de 33.196 investidores. A cota de mercado fechou o mês em R$ 8,82, enquanto a cota patrimonial subiu para R$ 9,40. Isso representa um aumento no deságio entre o valor de mercado e o valor patrimonial em comparação com o mês anterior, quando a cota de mercado estava em R$ 8,88 e a patrimonial em R$ 9,35.

A visão do gestor permanece cautelosa em relação ao cenário macroeconômico, priorizando a originação de novas operações de CRI com taxas atrativas e apostando nos projetos de incorporação para gerar retornos descorrelacionados do mercado. A estratégia de manter uma carteira balanceada entre ativos de renda fixa, com forte presença de CDI, e os projetos com retorno prefixado foi reafirmada.