O relatório é do fundo Kinea Índices de Preços, ticker KNIP11, referente a abril de 2025.
O fundo tem como objetivo investir em ativos de renda fixa imobiliária, principalmente CRIs indexados à inflação e com baixo risco de crédito.
Em abril, o fundo distribuiu R$ 1,25 por cota, equivalente a 1,21% sobre a cota média de ingresso, representando 115% da taxa DI (135% do CDI com *gross-up*). A taxa média dos CRIs no portfólio é de IPCA + 10,02% ao ano.
Houve um novo investimento em CRI no valor de R$ 20 milhões em uma operação da Creditas com taxa de IPCA + 8,65%. O fundo utiliza operações compromissadas reversas, representando 7,7% do patrimônio líquido.
A alocação total do patrimônio em ativos alvo era de 107,7%, sendo 107,6% em CRI e 0,1% em cotas de FII. A duration da carteira de CRI é de 3,9 anos. A maior parte da carteira está alocada em Shoppings (29,8%), Escritórios (28,7%) e Logística (24,1%). A alocação por indexador mostra que 99,8% da carteira está atrelada ao IPCA.
O volume de negociação no mês foi de R$ 101,57 milhões, com média diária de R$ 5,08 milhões. O resultado líquido do fundo no mês foi de R$ 118,0 milhões, ou R$ 1,47 por cota. A distribuição foi de R$ 1,25 por cota, e a reserva acumulada não distribuída é de R$ 0,79 por cota.
O gestor comenta que os CRIs atrelados à inflação refletem as variações do IPCA de dois meses anteriores. O cenário de inflação permanece incerto, com projeções para o IPCA de 2025 em 5,53%, segundo o Boletim Focus. É destacado que não há eventos negativos de crédito na carteira.
Comparando com o relatório de março de 2025, houve uma diminuição na taxa média do fundo de IPCA + 10,43% para IPCA + 10,02%. Os investimentos em novas operações diminuíram de R$ 41,9 milhões em março para R$ 20 milhões em abril. O resultado por cota aumentou de R$ 1,10 em março para R$ 1,47 em abril, enquanto a distribuição por cota aumentou de R$ 1,10 para R$ 1,25.
Em relação ao relatório de fevereiro de 2025, houve aumento no patrimônio líquido de R$ 7,27 bilhões para R$ 7,39 bilhões em abril. A alocação em ativos alvo subiu de 106,8% para 107,7%. O resultado por cota subiu de R$ 0,84 em fevereiro para R$ 1,47 em abril, e a distribuição por cota também aumentou de R$ 0,90 para R$ 1,25. Houve um resgate antecipado do CRI "GARE – BRF" e os recursos foram destinados à aquisição de um novo CRI no mesmo ativo, BRF CD Pernambuco, com taxa superior.