No mês de novembro, o Kinea Fundo de Fundos de FII (KFOF11) apresentou uma performance positiva, com a cota patrimonial valorizando 2,44%, superando o IFIX, que subiu 1,86%. A cota de mercado teve uma alta ainda mais expressiva, de 4,67%, o que levou a uma redução do deságio (diferença entre o valor de mercado e o patrimonial) de 9,75% no final de outubro para 7,89% no final de novembro.
O fundo manteve a distribuição de rendimentos em R$ 0,80 por cota. Uma novidade importante é que o resultado gerado no mês foi de R$ 0,84 por cota, superando o valor distribuído. Isso representa uma melhora em relação ao mês anterior, quando foi necessário utilizar parte da reserva para completar o pagamento. Como consequência, a reserva acumulada não distribuída do fundo aumentou de R$ 0,73 para R$ 0,77 por cota.
Na visão da gestora, o portfólio está bem posicionado para 2026, ano que deve ser marcado por um ciclo de queda de juros. Uma nova estratégia destacada no relatório é a busca por oportunidades de compra em fundos de CRI indexados ao IPCA que estão sendo negociados com desconto. A gestora acredita que esses ativos foram penalizados no curto prazo pela inflação mais baixa, mas que devem se valorizar à medida que os dividendos se normalizem. Para aproveitar essas oportunidades, o fundo mantém uma posição de caixa de 2,2% do seu patrimônio.
As movimentações na carteira em novembro foram pontuais, alinhadas à visão da gestão, com pequenas compras nos segmentos de FII de CRI (0,21% do PL) e Shoppings/Varejo (0,09% do PL). A alocação geral do fundo permaneceu praticamente estável, com 93,6% do patrimônio investido em outros fundos imobiliários. Os segmentos de Escritórios, Renda Urbana e Shoppings/Varejo continuam sendo as maiores exposições da carteira.