No relatório de outubro de 2025, o fundo imobiliário Itaú Crédito Imobiliário IPCA FII (ICRI11) comunicou um aumento na distribuição de rendimentos para R$ 1,00 por cota, um valor superior aos R$ 0,85 distribuídos no mês anterior. Essa elevação reflete a melhora no resultado do fundo, que gerou R$ 1,16 por cota em outubro, contra R$ 0,94 por cota em setembro, período que havia sido impactado por uma inflação mais baixa.
A gestão realizou uma nova aquisição para a carteira, alocando R$ 1,36 milhão em um CRI com risco de crédito da Rede D'or. A operação possui uma taxa de IPCA + 10,32% ao ano e está lastreada em um contrato de aluguel. Adicionalmente, o relatório indica que novas operações já foram aprovadas e devem ser integradas ao portfólio em breve. Houve também uma movimentação na carteira com a saída dos CRIs Frizzo I e Frizzo II e a entrada do CRI Frizzo III, indicando uma gestão ativa dos ativos de crédito.
O gestor forneceu esclarecimentos sobre uma decisão mencionada no mês anterior, explicando que um ativo específico foi transferido para a estrutura de um outro Fundo de Investimento Imobiliário. Segundo a gestora, o objetivo foi aprimorar o monitoramento e a agilidade sobre o ativo, que se mantém adimplente. A comunicação também incluiu uma nota sobre o desafio de balancear a transparência com a necessidade de não prejudicar os investimentos ao divulgar informações sensíveis.
Apesar da recuperação nos rendimentos, a cota de mercado do fundo apresentou queda, fechando o mês em R$ 88,50, contra R$ 92,00 em setembro. Como a cota patrimonial subiu de R$ 100,10 para R$ 100,70, o deságio (diferença entre o valor de mercado e o patrimonial) aumentou de -8,09% para -12,11% no período. A composição geral da carteira permaneceu estável, com pequenas variações, mantendo a maior parte do patrimônio alocada em CRIs (84,55%).