A principal novidade no relatório de novembro de 2025 do fundo Hedge TOP FOFII 3 FII (HFOF11) foi o anúncio da aquisição de uma participação de 13,5 andares no edifício corporativo de alto padrão Continental Tower, localizado no complexo Cidade Jardim em São Paulo. A gestão informou que a transação, realizada através do FII HJCT11, foi firmada por R$ 10.947/m², a ser pago ao longo de 30 meses. Segundo o gestor, a operação possui um cap rate de 9,0% e projeta um dividend yield inicial de 13,4% devido ao financiamento do vendedor.
Refletindo essa nova aquisição, a alocação no segmento corporativo aumentou, passando de 26,4% do portfólio em outubro para 29,1% em novembro. O novo fundo, HJCT11, passou a compor 2,5% do patrimônio líquido do HFOF11. Em contrapartida, houve uma ligeira redução na exposição ao segmento de CRI e nenhuma movimentação relevante de venda foi destacada.
O fundo manteve a distribuição de rendimentos em R$ 0,056 por cota, o mesmo valor do mês anterior, e reafirmou a intenção de manter este patamar nos próximos meses. O resultado gerencial de novembro foi de R$ 0,050 por cota, inferior à distribuição. Para complementar o valor distribuído, o fundo utilizou parte de sua reserva de lucros, que diminuiu de R$ 0,079 por cota no final de outubro para R$ 0,073 por cota ao final de novembro.
O programa de recompra de cotas continuou ativo. Em novembro, foram recompradas e canceladas 1.637.200 cotas, um volume similar ao do mês anterior. Com isso, o número total de cotas do fundo foi reduzido de 228,2 milhões para 226,5 milhões.
Observou-se também um aumento significativo na base de cotistas, que saltou de 73.815 em outubro para 90.422 em novembro. A cota de mercado fechou o mês em R$ 6,35, superior aos R$ 6,19 do mês anterior, enquanto a cota patrimonial permaneceu estável em R$ 7,66. Essa valorização da cota de mercado reduziu o desconto da cota em relação ao seu valor patrimonial, que passou de 19,9% em outubro para 17,8% em novembro.