O Fundo Imobiliário Green Towers (GTWR11) manteve a distribuição de rendimentos em R$ 0,90 por cota em outubro, mesmo com um resultado caixa de R$ 0,89 por cota. Essa prática de distribuir um valor ligeiramente acima do resultado gerado no mês é consistente com o que foi visto em setembro.
Uma mudança notável em outubro foi o desempenho da cota no mercado, que registrou uma rentabilidade negativa de 1,7%, em contraste com a forte alta de 4,6% observada em setembro. Com isso, o desempenho mensal ficou abaixo do IFIX. Apesar disso, no acumulado do ano e em 12 meses, o fundo continua apresentando uma rentabilidade superior ao índice. A liquidez média diária também apresentou uma alteração significativa, com uma queda de 25% em relação ao mês anterior, retornando a patamares observados em meses anteriores a setembro.
A queda na cota de mercado, que fechou o mês em R$ 76,78 ante R$ 79,00 no final de setembro, fez com que o indicador Preço/Valor Patrimonial (P/VP) do fundo recuasse de 0,79 para 0,77. Isso indica que o desconto da cota de mercado em relação ao seu valor patrimonial aumentou no período.
Do ponto de vista operacional, o fundo demonstrou grande estabilidade. A receita de aluguel permaneceu a mesma do mês anterior, e a vacância física continua em 0,0%, com o imóvel 100% ocupado pelo mesmo locatário. O fundo segue sem alavancagem financeira. O comentário do gestor neste mês focou-se nos indicadores de rentabilidade e liquidez, sem mencionar novos eventos corporativos, ao contrário do relatório anterior que destacava as deliberações da Assembleia Geral de Cotistas.
A estrutura do portfólio e dos contratos de locação não sofreu alterações. O fundo continua dependente de uma única receita de aluguel, cujo contrato tem vencimento previsto para 2028. O relatório reforça que o único reajuste anual do contrato, indexado ao IGPM, ocorre em novembro.