No relatório de novembro de 2025 do fundo imobiliário Green Towers (GTWR11), a principal novidade foi a mudança na administração e custódia do fundo, que passaram para a BEM DTVM e Banco Bradesco, respectivamente. Como parte desse processo, o imóvel Green Towers foi reavaliado, o que gerou um impacto positivo de 1,7% no valor patrimonial do fundo. Com isso, a cota patrimonial subiu de R$ 99,75 em outubro para R$ 101,40 em novembro.
O fundo gerou um resultado de R$ 0,88 por cota, uma pequena redução em relação aos R$ 0,89 do mês anterior. A demonstração de resultados indica que essa queda foi causada principalmente por um aumento nas despesas administrativas e taxas do fundo no mês. Apesar do resultado menor, a gestora manteve a distribuição de rendimentos em R$ 0,90 por cota, valor acima do resultado caixa gerado no período.
Operacionalmente, o fundo segue sem novidades, mantendo a vacância física em 0,0%, com 100% de sua área locada. O perfil dos contratos de locação também permanece o mesmo, com 100% dos vencimentos concentrados no ano de 2028 e o reajuste anual ocorrendo no mês de novembro. O fundo continua sem alavancagem financeira.
A liquidez média diária de negociação das cotas apresentou uma queda de 9% em relação a outubro, registrando R$ 747 mil por dia. O indicador preço sobre valor patrimonial (P/VP) se manteve estável em 0,77, mesmo com o aumento do valor patrimonial, pois a cota de mercado também teve uma leve valorização no período.