No relatório de outubro de 2025 do fundo Capitânia Securities II (CPTS11), o resultado por cota foi de R$ 0,094, um leve aumento em relação aos R$ 0,093 do mês anterior. O dividendo distribuído foi mantido em R$ 0,090 por cota. Como o fundo gerou mais do que distribuiu, o resultado acumulado (reserva) aumentou de R$ 0,003 para R$ 0,007 por cota. A cotação de mercado do fundo caiu levemente para R$ 7,61, enquanto a cota patrimonial subiu para R$ 8,92, resultando em um aumento do desconto, que passou de 14,1% para 14,6%.
A principal mudança na alocação de ativos foi um aumento significativo na posição de caixa (liquidez), que passou de 0,8% para 5,5% do patrimônio. Essa mudança está relacionada a uma redução nas posições do fundo tanto em CRIs, que caíram de 31,7% para 28,6% dos ativos, quanto em outros fundos imobiliários (FIIs), que diminuíram de 63,2% para 61,6%. O número de cotistas apresentou uma pequena redução, passando de 354.417 para 353.144.
A gestão continua a realizar movimentações ativas na carteira. No portfólio de CRIs, o fundo se desfez da sua única posição no setor educacional (CRI Unisa Guarulhos) e teve a quitação de operações ligadas ao Grupo Mateus. Com isso, a carteira de CRIs foi reduzida de 16 para 15 ativos. Em contrapartida, foram realizadas compras de R$ 59,1 milhões em novos CRIs. Dentro da carteira de FIIs, houve um giro estratégico, com a redução da exposição a fundos de tijolo (de 82,2% para 76,5%) e um aumento na alocação em fundos de papel (de 17,8% para 23,5%).
O fundo também apresentou uma leve redução em sua alavancagem, com as operações compromissadas diminuindo de 20,6% para 19,0% do seu patrimônio líquido, mantendo o custo em CDI + 0,81%. A visão do gestor para os próximos meses se mantém estável, com a projeção (guidance) de dividendos permanecendo na faixa de R$ 0,09 por cota. A carteira de crédito segue 100% adimplente.