CPTS11

CAPITÂNIA SECURITIES II FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO RESPONSABILIDADE LIMITADA

CNPJ: 18.979.895/0001-13
Administrador: BTG PACTUAL SERVICOS FINANCEIROS S/A DTVM (59.281.253/0001-23)

Relatório Gerencial

Ativo
Referência 28/11/2025
Entrega 23/12/2025 20:30

Relatórios

Resumo

A principal novidade do CPTS11 em novembro foi o anúncio da criação de um novo fundo gerido pela Capitânia, o AD Shopping FII (ADSH), e sua primeira aquisição. O novo fundo adquiriu 50% do ViaShopping Barreiro em Belo Horizonte por 175 milhões de reais. Um detalhe importante desta transação é que ela foi paga integralmente com cotas do próprio CPTS11, o que significa que o vendedor do shopping recebeu cotas do fundo em vez de dinheiro. Este movimento reforça a estratégia da gestora no segmento de shoppings e já impactou a carteira do fundo, com o ADSH aparecendo como uma das maiores exposições entre os FIIs, representando 3,2% dos ativos.

O resultado financeiro do CPTS11 em novembro foi de R$0,084 por cota, uma queda em relação aos R$0,094 por cota de outubro. A principal razão para essa redução foi um ganho com negociação de CRIs significativamente menor no mês. Apesar do resultado inferior, a distribuição de dividendos foi mantida em R$0,090 por cota. Para isso, o fundo utilizou parte de suas reservas, fazendo com que o resultado acumulado diminuísse de R$0,007 para R$0,002 por cota, uma prática comum para manter a estabilidade dos rendimentos.

A composição da carteira do CPTS11 apresentou mudanças em linha com a nova aquisição. A exposição a Fundos Imobiliários (FIIs) aumentou para 62,7% dos ativos, enquanto a liquidez diminuiu ligeiramente. O mais notável foi o forte aumento da alocação no segmento de shoppings dentro da carteira de FIIs, que saltou de 17,6% no mês anterior para 23,6% em novembro. Consequentemente, a parcela de fundos de "tijolo" na carteira de FIIs também cresceu, alcançando 79,2%.

No portfólio de CRIs, a gestora atuou como vendedora líquida no mês, com vendas definitivas de R$55,2 milhões e compras de apenas R$6,2 milhões, uma inversão da tendência de outubro, quando foi compradora líquida. A gestora informou que a carteira de crédito segue 100% adimplente e com perfil de baixo risco (high grade), com a alocação em CRIs representando 28,9% do patrimônio.

A cota de mercado do CPTS11 fechou o mês em R$7,52, abaixo dos R$7,61 do mês anterior. Isso fez com que o desconto em relação ao valor patrimonial aumentasse, passando de 14,6% para 16,0%. Como consequência dessa queda no preço de mercado, a taxa implícita de retorno para novos investidores subiu, atingindo IPCA + 11,83% ao ano, segundo os cálculos da gestora. Houve também uma leve redução na alavancagem do fundo, com as operações compromissadas caindo de 19,0% para 18,4% do patrimônio líquido.