Com base no relatório de novembro de 2025 do fundo Arch Edifícios Corporativos FII (AIEC11), o principal destaque do mês foi o avanço na estratégia para o Standard Building, no Rio de Janeiro. A gestão protocolou na prefeitura o projeto legal para a conversão de uso do imóvel para residencial. Esta é uma etapa concreta que sucede o memorando de entendimento com a incorporadora AZO Inc., sinalizando progresso no plano de reposicionamento do ativo, cuja locação com o IBMEC se encerra em dezembro de 2025. O relatório também atualizou os dados do pipeline de locação corporativa para este imóvel, que agora aponta para 65.656 m² de demandas potenciais, com 8.341 m² em estágio mais avançado.
Em relação ao imóvel Rochaverá Diamond Tower, em São Paulo, não houve novas locações no mês, e a vacância do fundo permaneceu em 59%. O funil de comercialização para a área vaga foi atualizado, mostrando um aumento no volume de "Demandas Totais" (de 121 mil m² para 136 mil m²), mas uma redução no volume de demandas "Engajadas", que representam negociações mais avançadas (de 20,5 mil m² para 14 mil m²).
O fundo distribuiu R$ 0,34 por cota, mesmo valor do mês anterior. No entanto, o resultado gerado em novembro foi de R$ 0,27 por cota, superior aos R$ 0,15 por cota de outubro. Isso significa que o fundo precisou usar menos de suas reservas de caixa para complementar a distribuição (R$ 0,07 por cota em novembro contra R$ 0,19 em outubro). A melhora no resultado foi impulsionada por uma receita financeira maior e despesas menores no período.
Outras informações indicam que a cota de mercado do AIEC11 fechou o mês em R$ 52,67, uma queda em relação aos R$ 54,00 do mês anterior, aumentando o desconto em relação ao valor patrimonial. O número de cotistas continuou em tendência de queda, registrando 14.241 investidores. Como novidade no relatório, a gestão incluiu uma análise mais detalhada sobre o mercado de escritórios de São Paulo e Rio de Janeiro, destacando a queda na taxa de vacância em ambas as cidades no terceiro trimestre de 2025.