O relatório é do fundo Kinea Unique HY CDI, ticker KNUQ11, referente a julho de 2025, e compara com os meses de junho e maio de 2025
O fundo distribuiu R$ 1,50 por cota, equivalente a 117% da taxa DI do período, já líquido de IR para pessoas físicas, um aumento em relação aos R$ 1,40 distribuídos em junho e R$ 1,35 em maio. Este valor é proveniente de um resultado de R$ 1,59 por cota, superior à distribuição, acumulando R$ 0,39 por cota em reserva não distribuída, um leve aumento frente aos R$ 0,29 acumulados em junho e R$ 0,28 em maio.
Houve novas aquisições de CRI no montante de R$ 45,4 milhões, com taxa média de CDI + 4,65%, enquanto que em junho a aquisição foi de apenas R$ 4,6 milhões e em maio foi de R$ 57,9 milhões. Os CRIs adquiridos em julho são lastreados em financiamentos de projetos Lanai e Salvador, projeto Curitiba, projeto Freguesia do Ó e projeto Ori Praça da Árvore. Esses novos investimentos elevaram o percentual alocado em ativos alvo, para 99,3% do patrimônio, ante 97,5% em junho e 98,9% em maio.
A alocação da carteira está distribuída em 98,7% em CRIs indexados ao CDI, 0,6% em CRIs indexados à inflação, 5,9% em LCI e 2,1% em caixa. A taxa média de aquisição dos CRIs é de CDI + 5,01% a.a., similar a junho e maio. O prazo médio da carteira é de 2,5 anos.
A alocação por setor está concentrada em residencial (45,2%) e residencial pulverizado (38,6%), seguido por logístico (11,9%), loteamentos (2,2%) e outros (2,0%).
O volume médio diário de negociação foi de R$ 2,17 milhões, similar a junho (R$ 2,10 milhões) e menor que maio (R$ 2,64 milhões).
O fundo mantém operações compromissadas reversas lastreadas em CRI, representando 7,3% do patrimônio líquido, um leve aumento em relação aos 7,2% em junho, mas abaixo dos 7,8% em maio.
A gestão considera que a manutenção da taxa Selic em 15,00% a.a. impactará positivamente os rendimentos do fundo nos próximos meses. A carteira do fundo permanece saudável, sem eventos negativos de crédito no portfólio.